As minas de São Domingos começaram por ser exploradas pelos romanos e pelos árabes, como é provado pelas galerias que foram sendo descobertas e pelos objectos dessa época que todos os dias eram encontrados na "nova" fase de exploração.
A mina foi "redescoberta" em 1854, por Nicolau Biava e (re)iniciou-se a sua exploração em 1857.
"O desenvolvimento dos trabalhos deve-se ao engenheiro inglês James Mason, a quem em 1866 governo concedeu o título de visconde do Pomarão. Isto aqui era um descampado. Pouco a pouco foi-se convertendo numa alegre povoação, onde ha de tudo, sem esquecer o palacete da emprêsa, a igreja catholica que Mason mandou construir, embora fosse protestante, o hospital, um theatro, uma bibliotheca, uma associação de recreio, em redor dos quaes se agrupam mais de mil moradíias."
in "Do Minho ao Algarve" de Eduardo de Noronha.
Nesta altura trabalhavam nas diversas dependências da mina uma média de duas mil pessoas. Durante cerca de cem anos foram retirados do subsolo milhões de toneladas de minério, essencialmente pirites de ferro cúprico.
A partir do final da década de cinquenta, a exploração mineira foi diminuindo até que, em 1965, a mina encerra definitivamente, votando ao abandono a "alegre" povoação.
Nos últimos anos, São Domingos ganhou uma nova animação, quer devido à praia fluvial da Tapada Grande, muito procurada nos meses mais quentes, quer devido à Estalagem que entrou recentemente em funcionamento.
Algumas das áreas da antiga mina estão a ser recuperadas permitindo a visitação, e foram colocados painéis informativos, que explicam as características geológicas, a história e o funcionamento da Mina e mostram percursos ao longo de toda a área abrangida, desde São Domingos, até ao Pomarão.