26 fevereiro 2021

Ribeira das Naus e arcadas do Terreiro do Paço

Andando devagar a partir do Cais do Sodré, ao fundo, começa-se a ver o antigo Arsenal da Marinha rodeado lateralmente por um magnífico relvado que, normalmente não se consegue fotografar sem pessoas, já que é um local de eleição contemplativa do Tejo.
Estava uma manhã amena mas as nuvens sobre o rio faziam adivinhar um aguaceiro que realmente se verificou uns minutos depois, embora nem tenha chegado para nos molhar a sério.  
O lago que construíram no interior da antiga doca do Arsenal ficou bastante simpático; ao fundo, mesmo no canto, as portas da Capela de São Roque que recentemente visitámos, embora por motivos tristes. Com retábulos e pinturas lindas é um espaço que vale a pena conhecer caso haja oportunidade, já que está vedado ao público. 

Depois de atravessar o Terreiro do Paço, chegámos às arcadas por baixo da fachada que exibe o Arco da Rua Augusta e sim, conseguimos vê-las sem ninguém… quer para um lado, quer para o outro.

22 fevereiro 2021

No Cais do Sodré...

Um fim-de-semana destes, antes do confinamento a sério mas já com muita gente em casa, bastante cedo, fomos até à baixa de Lisboa. Estacionámos e começámos a andar a pé…
A estátua do Marinheiro ao Leme é realmente mais bonita de se ver sem ninguém por perto. Gostei muito de sentir o Cais do Sodré sem pessoas a amontoarem-se, tal como é costume.
No rio, alguns gastavam energia a remar e, lá mais ao fundo, depois de umas construções em pedra  mais ou menos espontâneas, o velho Cais das Colunas. 

15 fevereiro 2021

De regresso aos Bijagós (6º dia: de novo em Canhambaque)

Depois do ilhéu dos Porcos fomos até Canhambaque. Ver o acampamento dos pescadores e mais uns poilões ;) Este era um bocado "feioso", assim sem folhas...
Pelo caminho demos boleia a um pescador que queria ir comprar mantimentos a terra mas não tinha profundidade para chegar a terra com o barco de pesca.
Como de costume não fui a terra e fiquei a fotografar uns milhafres que andavam por ali e divertida com os porcos que brincavam à beira de água. À beira do acampamento estava um padrão mas não consegui saber a data em que teria sido lá colocado, nem porque estava ali, no meio das ilhas... Na praia, mesmo em frente à lancha, estava um barco de pesca "novinho em folha", ou pelo menos todo arranjadinho, com aquelas pinturas fantásticas. E pronto, ainda fomos ver mais uns poilões e regressámos a bordo. E a "minha praia"? Não dava tempo para ir à praia do Africa Princess e o comandante disse que me levavam a um banco de areia que estava a ficar emerso, mas tive uma ideia muito melhor. Pusemos um cabo grande amarrado pelos dois chicotes na popa do barco e eu mergulhei lá para "dentro". Como estava ainda alguma corrente podia nadar e não havia o risco de ir parar ao continente. Soube-me mesmo bem! Até porque era o último banho naquela água quentinha: a seguir almoçámos e zarpámos para Bissau.

12 fevereiro 2021

De regresso aos Bijagós (6º dia: ilhéu dos Porcos)

Já estávamos no caminho de regresso. Tínhamos ido dormir, mais uma vez, entre o ilhéu dos Porcos e o extremo Norte da ilha de Canhambaque. O programa era ir ver poilões ;) (estavam "atravessados" desde a ilha de Poilão) e visitar também um acampamento de pesca próximo de Inorei. Depois, se fosse possível, antes de regressarmos a Bissau, teríamos um bocadinho de praia. Assim dirigimo-nos primeiro para o ilhéu dos Porcos para ver mais de perto os poilões que se viam do Africa Princess. O poilão (Ceiba pentandra), além do simbolismo relacionado com a ilha a que deu nome, é uma árvore muito bonita com aqueles contrafortes que lhe dão um ar de "árvore das parábolas".
É também a árvore que dá a sumauma. Mas o mais giro desta "praiazinha" foi ver as garças poisadas nos mangais semi submersos e, sobretudo, ver duas crias de abutre (pareceu-me serem de abutre-de-cabeça-branca (Trigonoceps occipitalis)) cujo "ninho" era constituído por folhagens na parte de cima da praia. Ao contrário das crias que existem por cá, nomeadamente as de grifo, estas não fugiram nem se fingiram de mortas.

06 fevereiro 2021

Saudades...


de ver a imensidão do mar... desta vez tínhamos ido aos fósseis, junto às pedreiras que existem no Cabo Mondego.
Ainda encontrámos algumas amonites, uma delas em bom estado de conservação e que está no "museu" cá de casa.