30 abril 2020

Beltane


Chegou a estação clara! E as falésias e "medos" da Costa Alentejana devem estar assim, cheios de flores.

Oxalá nos "libertem" rapidamente para podermos disfrutar do esplendor da Natureza.

Bom Beltane!

26 abril 2020

O Parque das Nações em época de COVID (II)

E dado que as opções para espairecer não são muitas,
este magnífico espaço continua a ser uma excelente alternativa
para um passeio a pé, depois de estar sentado o dia todo a olhar para o computador.
As Tágides do João Cutileiro por lá continuam, bonitas como sempre,
e os diversos percursos possíveis, vazios de pessoas, fazem-nos andar sem grande rumo...

21 abril 2020

O Parque das Nações em época de COVID (I)

Pois é... o mar está tão perto e tão longe
que nos temos de contentar com o rio Tejo
e com o antigo recinto da Expo 98 que, diga-se de passagem,
assim, lá para o fim da tarde, não só nos permite vistas nunca vistas
devido à ausência de transeuntes, como nos recarrega baterias para mais um dia fechados em casa.

19 abril 2020

As estrelas


tornam o céu

tão mais bonito...

15 abril 2020

Victoria & Alfred Waterfront (4): o Museu Marítimo


Quando passeava pela Waterfront descobri este museu (o Maritime Centre). É pequenino, basicamente duas salas num primeiro andar, mas muito interessante.
Tem algumas embarcações antigas, muitas fotografias,

maquetes, dos navios que escalavam Cape Town em tempos idos,

e muitas histórias de viagens para Inglaterra, e não só.


Uma das pinturas em exibição é muito elucidativa do que seria o aspecto da Montanha da Mesa/Table Mountain para os navegadores, ou seja, o verdadeiro "Mostrengo" é claramente a montanha e não o "cabo das Tormentas" que, como já mostrei aqui, é muito pouco impressionante.

Mas o mais interessante é mesmo esta maquete do porto de Cape Town, que não só retrata o porto mas também os navios que o utilizavam,

e que foi terminada, em 1885, pelos prisioneiros e guardas da vizinha prisão do Breakwater.

Mais (pouco mais) sobre o museu aqui.

08 abril 2020

De regresso aos Bijagós (3º dia: piquenique na praia)


A zona do espraiado estava cheia de pilritos das praias (Calidris alba, acho…), que furavam a areia para apanhar algum bicharoco.

Com a minha aproximação levantavam voo e aterravam um pouco mais à frente.

O Africa Princess esperava por nós lá ao longe...

Na outra ponta da praia, uma outra zona rochosa, também bonita, fechava a grande enseada.

E como ao sol não se conseguia estar, fomos para o local do piquenique, onde nos tinham preparado umas esteiras à sombra das palmeiras.

E por fim, chegou uma fantástica paelha! (é verdade que a fome já apertava mas estava mesmo muito boa!)

Depois de almoço, quando começou a ficar um pouco mais fresco, voltámos para a praia onde tínhamos uma companhia peculiar...

05 abril 2020

De regresso aos Bijagós (3º dia: do outro lado da ilha)


De manhã cedo levantámos ferro em direcção à ilha de Orangosinho. Mas primeiro estava previsto um piquenique no lado Poente da ilha de Canhambaque.
Logo que dobrámos a ponta Sudoeste da ilha viam-se uns afloramentos rochosos que protegem, ou justificam, uma aldeia de pescadores, prolongados a Norte pela longa praia de areia da baía de Ancutum.
Alguns rochedos formavam uma enseada mais pequena onde um conjunto de redes aguardava a saída dos peixes na vazante.


Estava prevista uma visita à aldeia de pescadores, que eu mais uma vez dispensei, e entretive-me a fotografar os efeitos da maré baixa naquela mistura de areia e lodo.

Mas o mais bonito (para mim) daquelas aldeias eram mesmo os barcos de pesca

que aguardavam pacientemente pela maré.

E como o sol começava a aquecer, passei a segunda ponta rochosa que abrigava uma mistura de vegetação peculiar em que o capim convivia com o mangal

e meti-me ao caminho, calmamente, em direcção ao local do piquenique na outra ponta da praia, que por sinal tinha bastantes motivos de fotografia, como, por exemplo, as marcas que o espraiado das ondas ia deixando no areal à medida que a maré baixava.