27 dezembro 2017

As dunas de Odeceixe


Na Praia de Odeceixe, os poderes públicos decidiram promover o reforço do cordão dunar existente.

Situada entre o mar e um meandro de rio, esta praia sofre frequentemente não só com as cheias por ele provocadas, como também com a agitação marítima, tão característica desta zona.

O efeito isolado ou conjunto destas ocorrências, juntamente com a grande carga de utilização humana existente, sobretudo no Verão, origina muitas vezes a ruptura da duna e uma modulação indesejável da praia.

Com o objectivo de minimizar esses impactos, foram colocadas “linhas” de recuperadores dunares que permitam consolidar o cordão dunar existente, que se mantém com vegetação autóctone pioneira, assim como obter, no futuro, um cordão dunar contínuo e de maior envergadura.


23 dezembro 2017

16 dezembro 2017

Um safari no Botswana - 4º dia: o passeio ao pôr do sol


No programa estava previsto um "sunset tour", de mokoro, pois claro.
Saímos relativamente cedo e reencontrámos o elefante que já tinha visto de manhã.


E mais uma rãzinha dos juncos que era diferente da outra que já tinha visto. E que foi mostrada à grande quantidade de mokoros que entretanto andavam por ali, porque o passeio ao pôr do sol abrangia todos os grupos que estavam acampados na zona. Um deles bastante barulhento!!!

Os outros seguiram mas eu e a minha companheira de mokoro resolvemos que queríamos fotografar os hipopótamos a abrir a boca. Passámos para o lado nascente do lago, para simultaneamente vermos o pôr do sol e concentrámo-nos nos hipos. Com sucesso: um deles resolveu mostrar-nos os dentes por várias vezes :)

Entretanto vimos os passageiros dos outros mokoros a irem para terra. O que não tinha grande lógica porque na véspera tínhamos percebido que de terra não se via o lago e por isso o espectáculo do pôr do sol perderia a graça.
E foi bem bonito de se ver (devo ter umas dezenas de fotos, ficam só a de baixo e a lá de cima de tudo como exemplo)


Entretanto os hipos começaram a aproximar-se: devia estar na hora de irem a terra e nós estávamos no caminho. E regressámos de mokoro (os outros já tinham desaparecido todos, percebi depois que tinham regressado a pé!?!?).
E ainda vimos um grande bando de cegonhas(?) a regressar a "casa",


bem como um pescador no início da actividade.

Gostei! (continua)

08 dezembro 2017

O Farol de Aveiro

É verdadeiramente imponente com os seus 62 m de altura, dominando a barra da ria que lhe deu o nome.

Porque na realidade o farol está na praia da Barra que pertence ao concelho de Ílhavo.
E é também um edifício bastante bonito.
Como passei por ali numa 6ª feira não apanhei o horário das visitas.

Mais sobre este farol aqui

01 dezembro 2017

Restauração da Independência - O Hino

O Hino da Restauração, alusivo ao 1º de Dezembro de 1640, foi criado em 1861, por Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida (música) e Francisco Duarte de Almeida Araújo e Francisco Joaquim da Costa Braga (poema), para a peça teatral - Restauração de Portugal, dedicada ao rei D. Pedro V; foi estreada no dia do aniversário de seu pai, o rei-viúvo D. Fernando II, sendo este o tema que acompanhava a coroação do rei D. João IV.

Letra original:

Lusitanos, é chegado 
O dia da redempção
Caem do pulso as algemas
Ressurge livre a nação

O Deus de Affonso, em Ourique
Dos livres nos deu a lei:
Nossos braços a sustentem
Pela pátria, pelo rei

Às armar, às armas
O ferro empunha;
A pátria nos chama
Convida a lidar.

Excelsa Casa, Bragança
Remiu captiva nação;
Pois nos trouxe a liberdade
Devemos-lhe o coração.

Bragança diz hoje ao povo:
"Sempre, sempre te amarei"
O povo diz a Bragança:
"Sempre fiel te serei"

Refrão

Esta c'roa portugueza
Que por Deus te foi doada
Foi por mão de valerosos
De mil jóias engastada.

Este sceptro que hoje empunhas
é do mundo respeitado,
Porque em ambos hemispherios
Tem mil povos dominado!

Refrão

Nunca pode ser subjeita
Esta nação valerosa,
Que do Tejo até ao Ganges
Tem história tão famosa.

Ama-a pois, qual o merece;
Ama-a, sim, nosso bom rei
Dos inimigos a defende, 
Escuda-a na paz, e lei.

Refrão

Ai! Se houver quem se atreva 
Contra os lusos a tentar,
O valor de um povo heróico
Hade os ímpios debellar.

Viva a Pátria, a liberdade,
Viva o regime da lei
A família real viva,
Viva, viva o nosso rei.

Refrão

Criado antes da revolução republicana, o hino deixou de poder ser cantado após Outubro de 1910. No entanto, a grande popularidade que o hino tinha entre o povo, permitiu-lhe sobreviver e, após muitas hesitações, a letra original foi mudada, de forma a não afrontar o regime que ainda hoje vigora.

Letra actual:

Portugueses celebremos
O dia da Redenção 
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação

A fé dos campos de Ourique
Coragem deu e valor
Aos famosos de Quarenta
Que lutaram com ardor.

P'rá frente! P'rá frente!
Repetir saberemos
As proezas portuguesas.

Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante mocidade de Portugal!
Vá avante mocidade de Portugal!

Música do Hino