Forte da Ínsua

Convento do século XV, posteriormente protegido por uma fortaleza, localiza-se numa pequena ilha fronteira ao estuário do rio Minho e ao pinhal do Camarido, dominado pelo monte de Santa Tecla, na Galiza.

Monumento Nacional, foi cedido ao IPVC, que quer(ia) aproveitá-lo para acolher um Centro de Estudos de Recursos e Animação do Mar e dos Rios, incluindo gabinetes de trabalho, salas de reuniões e de conferências, alojamentos, cozinha e laboratório...

Num projecto em que colaborei, e considerando que devido aos problemas de acessibilidade se corria o risco de os investigadores se sentirem “prisioneiros” em especial nas horas vagas e tendo em conta a sua localização privilegiada e o silêncio/som do mar, propunhamos antes a sua transformação num hotel de charme de muito alta qualidade, dotado de um centro de talassoterapia (utilizando algas da região), de um restaurante gourmet de peixe, e placa de aterragem de helicóptero.


Nada aconteceu até agora...

Mais informação aqui, de onde foi tirada a foto abaixo

e aqui, a partir da página 53.

Passeando pelo Funchal

No pontal da Nazaré ao pôr do sol

Há dias passei perto da Nazaré ao fim do dia. E pareceu-me que podia valer a pena o desvio. Não havia ondas mas o pôr do sol estava bem bonito!

Não só pelos efeitos nas nuvens mas também pelos tons alaranjados que deu à água e às falésias

e até o casario da praia ficou bonito.

Por fim os laranjas deram lugar aos roxos e violetas do mar e do céu...

As arribas da praia do Meco

Na Segunda-feira passada, fui andar pela areia, junto ao mar.

Comecei na praia do Meco propriamente dita e acabei quase na praia das Bicas.

 Foi um passeio esplêndido.

Embora tirados com o telemóvel, aqui estão alguns registos

do efeito da erosão marítima e não só, nas arribas sobranceiras à praia.

1º de Dezembro de 1640

Numa época difícil, em que variados e medíocres projectos de poder se têm vindo a sobrepor aos verdadeiros desígnios da Nação, não podemos esquecer aqueles 40 conjurados que ousaram, corajosamente, restaurar a Independência de Portugal, naquele dia 1º de Dezembro de 1640. Dom João IV, era rei!

Nunca desistindo e após uma longa e vitoriosa campanha, os patriotas portugueses acabaram por ver reconhecida pelo invasor a sua determinação, no dia 13 de Fevereiro de 1668, aquando da assinatura do Tratado de Lisboa por Dom Afonso VI de Portugal e Dom Carlos II de Espanha.

Neste tratado, a Espanha reconhece a Restauração da Independência de Portugal.

Trocam-se prisioneiros e devolvem-se terras ocupadas, com excepção da cidade de Ceuta, em Marrocos, cujo aniversário dos 600 anos da sua conquista, por Dom João I, se celebrou no passado dia 21 de Agosto e que ficará, para sempre, na posse dos espanhóis.

A propósito desta data, por ontem, mas também por hoje, lembrei-me do poema, de Valete Fratres, "Nevoeiro", in a "Mensagem" de Fernando Pessoa.

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora!

Praias de São Vicente, Cabo Verde

Desta vez consegui dar uma pequena volta pela ilha, mas já ao fim do dia...

Ou seja, deu para ir espreitar a praia do Calhau, de onde se tem uma bonita vista para a ilha de Santa Luzia (em cima) e onde se realizam campeonatos internacionais de surf e kitesurf, em especial na Praia Grande (em baixo).


Mais uma vista da Praia Grande, vendo-se ao fundo a "famosa" Baía das Gatas e, mais ao longe a ilha de Santo Antão.


Uma aproximação da Baía das Gatas, mas quando lá chegámos já estava bastante escuro e não consegui fotografar...


A melhor vista destas praias é mesmo do avião... no canto superior esquerdo fica o "calhau" que deu o nome às duas praias que o enquadram e em baixo a Baía das Gatas.

Caldeira de Tróia

Na face interior da península de Tróia localiza-se a Caldeira, uma enseada onde se misturam as águas resultantes da drenagem pluvial da península e as águas do rio Sado e Oceano Atlântico.

Está protegida por um interessante cordão dunar onde os líquenes e outras espécies de vegetação confirmam a importância da água das chuvas.

Em baixo vê-se a embocadura frente à cidade de Setúbal.

Em maré baixa fica quase a seco mas é a altura em que se podem ver inúmeros caranguejos e até apanhar "navalheiras".

Em tempos existiu por lá uma "plantação" de ameijoas: eram colocadas pequeninas naquelas estruturas agora abandonadas para que crescessem ao ritmo das marés.

Porto de pesca do Samouco

 A cerca de 1 km em linha recta da Ponte Vasco da Gama, situa-se o porto de pesca do Samouco, mesmo ao lado da sua praia fluvial.

Outrora, a pesca no Tejo era complemento da actividade agrícola, ali, ao lado de Alcochete,
 com Lisboa do outro lado da margem.

Hoje em dia, poucos são os que vão pescar e, a actividade de mariscador, muitas vezes ilegal, é a principal ocupação, sendo exercida quer por locais, quer por imigrantes de Leste que, à primeira vista, parecem ser a maioria.

Samhain

Nesta noite em que as fronteiras entre os dois mundos estão ténues, reina a magia. 

Saudemos o novo ano que agora começa e brindemos para que, ao longo dele, nos seja permitido encontrar o caminho!

Passeio no Douro (3)

O Douro, de manhã é d'ouro

Portinho da Mourisca

Na outra margem do rio Sado, bem perto de Setúbal, localiza-se outro portinho, o da Herdade da Mourisca. É bastante mais pequeno do que o da Carrasqueira mas os passadiços foram remodelados e não perdeu a "graça".

E sobretudo ganhou em questões de segurança e conforto para os utilizadores:

até as escadas de acesso às embarcações em maré baixa (à esquerda) e nas outras ocasiões (na extremidade do passadiço) têm um ar seguro.

Mas o portinho é mesmo bonito em maré cheia quando as embarcações coloridas se reflectem na água.