25 janeiro 2020
De regresso aos Bijagós (2º dia - do ilhéu dos Porcos à ilha de Canhambaque)
De manhã estava outra vez muito vento pelo que saímos rapidamente do nosso fundeadouro nocturno em direcção à ilha de Canhambaque. A tripulação ia aproveitar para reforçar a aguada e fazer alguma manutenção do barco enquanto os restantes passageiros iam visitar as tabancas e eu aproveitei para finalmente dar uns mergulhos naquela água quentinha.
Depois de almoçarmos partimos em direcção à baía de Meneque, onde iríamos passar a noite, e antes disso quem quisesse poderia ir visitar a tabanca de Meneque quem quisesse poderia ficar na praia.
Já dentro da baía estava (como costuma ser hábito) uma piroga maior que tem como função receber a pesca das pirogas mais pequenas e depois transportar o pescado para vender em Bissau. Enquanto esperam vão pondo uma parte do peixe (neste caso raias) a secar...
A piroga maior vai servindo também como base para algum descanso e convívio. Nesta piroga mais pequena era possível ver as redes que utilizam na pesca.
Uma outra piroga tinha-se aproximado da praia e estava ainda à pesca.
Finalmente fundeámos, num sítio bonito, e preparámo-nos para a praia: afinal íamos todos incluindo o comandante.
(continua)
18 janeiro 2020
De regresso aos Bijagós (1º dia)
Estava a precisar de férias. Num sítio quentinho e sem chuva mas que não obrigasse a muitas horas de voo. E surgiu a oportunidade de regressar ao arquipélago dos Bijagós. Desta vez com maior probabilidade de ver tartarugas bebés.
Como o meu voo chegava à noite estava previsto sairmos na maré da madrugada, mas, como estava bastante vento, a saída foi adiada para a maré das 17h. O que nos dava tempo para visitar Bissau.
Eu já conhecia a cidade mas não tinha nada para fazer pelo que fui ver as "novidades", como esta pérgola em frente à Assembleia e a um dos novos hotéis,
e outras "curiosidades" imaginativas.
No mar também havia novidades: a cidade agora é abastecida por um navio central térmica.
Finalmente chegou a hora de partir, levando a reboque os dois barquinhos a motor que iam ser o apoio para chegar às ilhas.
Passámos pela "ilha dos Pássaros", que agora tem um novo farolim, mas como era cedo não estava ainda a assumir as suas funções de "dormitório" para as aves.
Fomos também cruzando com embarcações de pesca. Neste caso, estavam a preparar-se para cozinhar o jantar: pelo que percebi é costume terem a bordo uma jante que serve de base para acenderem uma fogueira.
Pouco depois, já ao cair da noite, víamos a baliza de Pedro Álvares que assinala o canal de Bolama. Era hora de jantarmos antes de chegar e fundear junto ao ilhéu dos Porcos como da outra vez.
10 janeiro 2020
Ainda a propósito de elefantes...
Satisfeitos, vão-se embora e nós ficamos a vê-los... calados, com o carro desligado e com um enorme respeito por estes magníficos animais.
05 janeiro 2020
V Centenário da expedição de Fernão Magalhães
Hoje de manhã, a Sagres largou do rio Tejo.
Fotos gentilmente cedidas por SARNAR