26 fevereiro 2022

No MUHNAC: a Illustrare


O Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) teve a sua origem no Real Museu de História Natural e Jardim Botânico, criado na segunda metade do século XVIII, na Ajuda (Lisboa). Foi depois alojado, por um curto espaço de tempo, na Real Academia das Ciências e finalmente transferido para a Escola Politécnica (1858), tomando a designação de Museu Nacional de Lisboa (1861). Em 1911, foi anexado à Faculdade de Ciências, com a denominação de Museu Nacional de História Natural (1926). Depois do incêndio de 1978, em que além do edifício ficaram destruídas as colecções de Zoologia e parte das colecções de Geologia, a Faculdade de Ciências começou o processo de mudança de instalações e em Maio de 1985 foi criado o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa. Por fim, em Outubro de 2011, o Museu ficou com a configuração actual e, além das colecções, vai incluindo várias exposições sempre relacionadas com história natural e ciências.
Como queria ir ver a exposição do Grupo do Risco, resolvi que era um bom sítio para visitar numa destas manhãs ventosas. E acabei a ver outras exposições, como a Illustrare: Viagens da Ilustração Científica em Portugal. Esta exposição inclui, para além de um vasto acervo de ilustrações científicas de história natural portuguesa dos últimos seis séculos, também diversos espécimes naturalizados e modelos do MUHNAC, do Aquário Vasco da Gama, do Museu Nacional de Arqueologia e da Fundação da Casa de Bragança. Assim, além de ser explicado como é que as gravuras rupestres podem ser também consideradas "ilustrações científicas", são apresentados os resultados de várias viagens da era dos Descobrimentos, onde era recolhida e ilustrada informação científica, bem como, já mais tarde, eram organizadas expedições científicas. Na exposição são "misturadas" ilustrações e maquetes, antigas e recentes, bem como inúmeras projecções e vídeos, que visam explicar "O que é uma ilustração científica?" e os seus objectivos   e, paralelamente, qual a importância dos museus de história natural no desenvolvimento da ciência e na construção de valores ambientais,

e ainda como são usadas as novas tecnologias ao serviço dessas ilustrações. Por fim é também explicado como é que são ilustradas as espécies naturais, sendo de referir que o MUHNAC além de pequenos cursos destinados aos alunos das escolas também vai disponibilizando cursos científicos para ilustradores.
Mais sobre o Museu aqui e sobre a Illustrare aqui.

19 fevereiro 2022

Ao vento, no Tejo

Hoje está bastante vento, aqui em Lisboa. 
Assim sendo, lembrei-me de ir ao baú
em busca de algumas fotos, já antigas, de uma manhã passada ao vento, pelo Tejo.
E, nessa manhã, não fomos os únicos. 
O Príncipe Perfeito cruzou-se connosco e, à força de tanto a vermos, 
nem nos apercebemos da fantástica obra de engenharia que liga as duas margens.
O Infante continuava firme e majestoso, a lembrar-nos tempos gloriosos e inesquecíveis e, um pouco mais à frente, a Torre lá estava, a velar ontem, hoje e sempre por este nosso Tejo.

07 fevereiro 2022

Bom tempo no canal

Pois é... desta vez havia bom tempo no canal. A aproximação ao Pico fez-se a apreciar a paisagem daquelas quase cinco milhas.
Chegados e embrenhados naquelas vinhas centenárias criadas com a fibra dos filhos da terra, o Faial vislumbra-se ao longe, do outro lado.