28 novembro 2022

Gorongosa 2022: o último dia, de tarde

Logo a seguir ao almoço, antes do safari da tarde, fui visitar as novas instalações do Parque, e passei também pelo departamento de Conservação, onde está localizado o Centro de Reabilitação do Pangolim, destinao a recuperar pangolins resgatados em operações contra o tráfico de animais. Este da foto é um pangolim bebé, infelizmente não o consegui fotografar com a enorme (mais de um metro?) língua de fora. E estava na hora do safari... Logo à entrada do Parque, pouco depois do fim da pista de aviação, demos com uma família de pala-palas! (Hippotragus niger) É engraçado ver a diferença de cores do macho, da fêmea e das crias. Depois, fomos procurar elefantes... o guia tinha visto uns de manhã mas só encontrámos as zonas onde eles tinham andado...
Mas, já com o passeio quase a terminar, demos com este lindo Jabiru-africano (Ephippiorhynchus senegalensis) que foi fazendo poses diversificadas.
E pronto, fomos para junto de uma das lagoas ver o pôr-do-sol, que, como sempre, não desiludiu.

26 novembro 2022

Gorongosa 2022: o último dia, de manhã

Esta manhã estava difícil... primeiro disseram-me que só saíamos às 6h30 porque vinha uma família que estava no parque de campismo e tinham uma logística de crianças complicada... Às 6h50 ainda não tinham chegado e o guia foi saber o que se passava. Entretanto lá apareceram mas fizeram uma fita enorme porque as crianças mais pequenas tinham que ir num carro fechado (são as regras...). E finalmente, ao fim de mais uns minutos, os pais foram com os miúdos no carro fechado e nós pudemos sair. Em direcção ao tando, na sua versão alagada. Pelo caminho passámos por um dos casais emblemáticos do Parque: as águias pesqueiras africanas (Haliaeetus vocifer). Aliás, durante toda a manhã fomos encontrando espécies emblemáicas: junto ao lago uma garça golias (Ardea goliath), mais à frente um grande grupo (será uma vara?) de porcos do mato (Potamochoerus larvatus), uma espécie tímida e difícil de encontrar, depois, um macho de inhala (Tragelaphus angasii), com o seu "traje" peculiar, e, por fim, o lindíssimo rolieiro-de-peito-lilás (Coracias caudatus). E estava na hora de regressar ao Chitengo...

16 novembro 2022

De regresso a São Bartolomeu do Mar


Faz hoje 8 anos, para assinalar o dia nacional do mar, mostrei aqui as obras que estavam a ser feitas para recuperar a praia e o terreiro de apoio ao "banho santo".
Este ano fui ver como tinha ficado a obra. O terreiro ficou simpático.
E a praia continua na versão "calhaus rolados". O que na realidade é o que a protege. O troço a Sul ("sotamar") pareceu-me ainda com alguma instabilidade, mas o cordão dunar a Norte parece estar bem conservado e a proteger os campos agrícolas. As bancadas rochosas (leixões) também ajudam a proteger um troço de costa que é sempre bonito.

11 novembro 2022

De novo em São João da Arga

Já o tinha mostrado aqui. Este ano andava lá por perto e resolvi regressar. E gostei do que vi: continua tudo muito bem conservado. Somos recebidos pelo cruzeiro que domina a entrada do mosteiro. Quando se entra está a capela, rodeada pelas casas agora destinadas aos peregrinos. O pátio é o reino dos carvalhos, e os prados estavam cheios de merendeiras (Colchicum montanum). Deve ser bonito de ver com as cores do Outono.