29 novembro 2019

Namíbia / Windhoek

Windhoek, capital da Namíbia é, sem dúvida, uma cidade limpa, segura e bem organizada, com um legado colonial alemão que se mistura com os empreendimentos arquitectónicos pós-independência.
Ao lado da Igreja Luterana de Cristo, somos confrontados com monumentos "grandiosos" que celebram a independência e os seus mentores.
Os registos, lembrando as agruras da colonização alemã e sul-africana, aparecem um pouco por todo o lado mas, o mais curioso, é que estamos efectivamente perante uma sociedade multi-racial em que, aparentemente, pretos, brancos e mestiços (poucos), coexistem de uma forma civilizada, tal como é suposto. 
Digamos que os políticos pós-independência marcaram o território, por uma questão de princípio, mas não ligam muito a isso em termos de convivência social. A Assembleia Nacional, eleita em sufrágios perfeitamente democráticos, toma assento num edifício de arquitectura colonial e as referências ao domínio alemão, vêem-se por todo o lado. Os sul-africanos, não são realmente bem vistos.
Ao anoitecer, um adeus a África e a este magnífico país que, espero, não se estrague por vicissitudes conjunturais de políticos ambiciosos e pouco inteligentes.

17 novembro 2019

Signal hill: o toque do meio-dia


Signal hill, ou seja a "colina do sinal" faz parte de uma formação que inclui, no lado oposto, a "cabeça do leão" (Lion's head). Na foto de cima, tirada da Table Mountain vê-se a Lion's head do lado esquerdo e a Signal hill do lado direito. Na foto abaixo, a "cabeça do leão" vista de Signal hill.



Esta colina é muito procurada para passeios pedestres e como ponto de lançamento de parapente (deve ser um voo bonito sobrevoando a cidade do Cabo).

Mas o que lhe dá o nome é o tiro de canhão que todos os dias assinala o "meio-dia".

Neste caso visto da Waterfront, a zona das marinas e porto de pesca da cidade do Cabo.

07 novembro 2019

Na Serra da Estrela: um dos caminhos da água


No meu passeio pela Serra da Estrela, o Poço do Inferno, que já tínhamos mostrado aqui, era passagem "obrigatória", até para o fotografar com água mas também com sol.
E valeu a pena! Não só pelo Poço do Inferno mas também para descobrir a ribeira de Leandres onde este se localiza.

Pelo cartaz, que ilustra um percurso de canyoning ao longo da ribeira (clique no esquema para ampliar), é possível perceber que existe um conjunto de cascatas e piscinas mas onde algumas delas só são mesmo acessíveis com o auxílio de cordas (ver mais aqui).
Ou seja, logo acima da cascata principal, por trás destas escarpas rochosas, haverá mais uma piscina.

Será que é tão bonita como aquela que é conhecida como o Poço do Inferno e onde os véus de água dão imagens lindíssimas?

Desta lagoa, porventura a mais procurada, a água continua o seu trajecto até uma outra piscina localizada quase ao nível da estrada.

A partir daí o caminho da água é menos espectacular, muito escondido pela vegetação, mas nessa zona existe um percurso pedestre muito agradável com inúmeros bancos e ainda umas plataformas dotadas de mesas de piquenique.

Vale a pena continuar a descida até mais uma pequena lagoa, e depois, parece que só mesmo com cordas, até às lagoas finais...