22 dezembro 2014


17 dezembro 2014

10 dezembro 2014

Outono no rio Vouga


Estava bonito e com bastante água.

Junto às Termas de São Pedro do Sul.




01 dezembro 2014

1º de Dezembro de 1640

«Ao norte do Rossio, em Lisboa, situa-se o Palácio da Independência, nome atribuído ao histórico Palácio dos Condes de Almada, desde 1940, quando foi adquirido pela Colónia Portuguesa do Brasil e, posteriormente, doado ao Estado.
Foi num pequeno e recolhido pavilhão dos seus jardins que os fidalgos patriotas fizeram algumas das suas reuniões, que conduziram à Revolução do 1º de Dezembro de 1640 e à consequente Restauração da Independência.»
in Introdução de "O Palácio da Independência", de Jorge Pereira Sampaio, SHIP 1988
(Fotografia gentilmente cedida por SARNAR)

Nesta estátua, chamada "Independência", estão assinaladas as três datas mais decisivas para a nossa afirmação como Nação independente: Tratado de Zamora, Batalha de Aljubarrota e Restauração da Independência.

24 novembro 2014

Praias de seixo


As praias de seixo além de poderem ser úteis no controlo da erosão também são bonitas: o mar faz uns belos efeitos nos calhaus rolados. E o barulho que faz a espraiar e a retirar também é muito engraçado.





(em São Bartolomeu do Mar, Esposende)

16 novembro 2014

São Bartolomeu do Mar renovado


Hoje é dia nacional do Mar. Como em meu entender o Mar é global e não nacional, fica aqui um outro "Mar", bem nacional: São Bartolomeu do Mar.
Já tínhamos falado de São Bartolomeu do Mar (ver aqui).
Em 2007 ainda estava assim:

Mas agora, finalmente! 15 anos depois de o POOC Caminha-Espinho recomendar a retirada das construções, estas vieram abaixo.

Há dias fui a Esposende a um Seminário sobre Gestão da Orla Costeira onde fomos excelentemente recebidos por dois simpáticos anfitriões: a Câmara e a Esposende Ambiente. E depois fomos visitar a obra onde estão agora a reconstruir o terreiro de apoio ao "banho santo".

Em meu entender parece-me uma solução demasiado reflectora mas se puserem uma boa praia de seixo em baixo é capaz de se aguentar.

Gostava bem de saber quanto foram custando as várias intervenções "de emergência" que foram feitas de 1999 e que área de território se perdeu entretanto... E quanto custaria a obra se tivesse sido feita há uns anos atrás...

11 novembro 2014

Covos e outras artes no PNSACV


Já em águas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é frequente ficarmos algo espantados com o que se passa no mar, logo ali à nossa frente, seja em cima das rochas ou a escassas dezenas de metros da costa. O arrasto é frequente à noite e só não ouve, quem não quer ir ver o que se passa; ainda à noite, de tempos a tempos, assistimos à colocação de redes junto às rochas, seguida de "tiros de luz" para cima delas para que o peixe, assustado, saia da sua protecção e fique preso nas ditas. E isto, numa faixa litoral em que as regras estão ou deviam estar definidas e a fiscalização e punição dos infractores era suposto existir.
De dia, continuamos a ser confrontados com artes de pesca que pura e simplesmente não deviam ser permitidas num Parque Natural. Aqui está um covo, fotografado a cerca de 20-30 metros da costa e a 5-6 metros de profundidade; é uma armadilha inteligente, apurada pelo engenho humano, já que todo o peixe que entra, não consegue sair. Não tenho nada contra a pesca, mesmo num Parque Natural, desde que as regras sejam cumpridas. Esta, definitivamente, não me parece uma arte apropriada para ser utilizada num local que a lei protege até porque, raramente, devem ser observadas as imposições em relação à espécie e ao tamanho/idade do peixe capturado...

31 outubro 2014

Samhain


A fronteira entre dois mundos, entre o céu e a terra, entre a estação clara e a estação escura.
A água ensina o caminho.

Bom Ano Novo!

18 outubro 2014

São Julião


Uma aldeia, ou melhor, duas fiadas de casas, não devem chegar a 20, que limitam um terreiro e nem uma loja, só a igreja fronteira ao mar. Perto, pertinho de Lisboa.

Com uma vista daquelas que não cansam

e uns pormenores deliciosos.

06 outubro 2014

Creoula

Há dias fui a Setúbal. Era o dia mundial do Mar (da IMO) e estavam lá a Sagres, a Vera Cruz, o Blaus e o Creoula!!
Aproveitei a hora de almoço e fui matar saudades do Creoula. Estavam bonitos os "amarelos". Quantas vezes contribuí para que ficassem a brilhar a roda do leme e a bitácola da agulha,

as letras do painel de popa
e o sino!
Mas os amarelos que me fizeram mais inveja foram os das garrafas de mergulho arrumadas debaixo do banco: o Creoula estava a dar apoio a mais uma Campanha M@rbis, desta vez nas águas do Parque Marinho da Arrábida.

20 setembro 2014

Barragem de Picote


Uma das três barragens portuguesas localizadas no Douro Internacional e a primeira a ser construída no rio Douro, a barragem de Picote começou a ser construída em 1954, pela Hidro-Eléctrica do Douro, e entrou em funcionamento em 1958.

Aproveitando uma garganta do rio Douro, é um aproveitamento a fio de água que tira partido de um desnível de cerca de 70 metros.
O paredão da barragem, uma abóbada de dupla curvatura com 100 m de altura e 139 m de coroamento, aproveitou a pedra retirada para a construção da central: a pedra retirada era transportada encosta acima e depois britada para ser incorporada no betão.
Na fotografia um dos túneis cavados na rocha para a construção da central:
A central inicial incluía três grupos geradores com potências unitárias de 65 MW e 72 MVA. Aproveitando as infraestruturas hidráulicas existentes.
Em baixo a sala de máquinas da primeira central:

No início de 2012 entrou em funcionamento o reforço de potência (Picote II), com um grupo gerador com potências de 248 MW e 273 MVA que veio mais do que duplicar a potência instalada inicial.
Na fotografia uma das duas portas estanques que separam as duas centrais (as portas, além da sua sólida estrutura são côncavas para que a força da água reforce o isolamento):
A nova central é "decorada" por 4 conjuntos de interessantes painéis, num total de 71 painéis, de Pedro Calapez, feitos em vidro temperado com o título "71 VOLT (magia eléctrica)".
Na fotografia a sala das máquinas de Picote II e um dos painéis.

O Milhas Náuticas visitou a barragem e as centrais Picote I e II ao abrigo da iniciativa Ciência Viva no Verão, numa visita proporcionada pela EDP.