31 maio 2016
Vinagreiras
23 maio 2016
Castelos de Portugal
18 maio 2016
Um cruzeiro no arquipélago dos Bijagós (3º dia, de manhã: de Canhabaque às ilhas do Sul)
De manhã saímos em direcção a Canhabaque, mas desta vez com o Africa-Princess. Íamos à base que o barco tem na ilha (na praia onde tínhamos estado na véspera) para reabastecer de água e combustível.
A praia estava bastante mais movimentada. Além dos trabalhos de abastecimento passaram pelo areal várias mulheres que iam cortar e apanhar as folhas de palmeira (o macúti, como se diz em Moçambique) para a construção das casas. E tal como em Moçambique são as mulheres que fazem os trabalhos pesados!!
Por fim largámos de novo, passámos a ponta de Barel onde está um velho farol, semelhante ao do ilhéu dos Pássaros mas este desactivado, e rumámos às "ilhas do Sul".
Cerca de uma hora e meia depois estávamos em frente à ilha de João Vieira, onde tínhamos que ir pagar a entrada no Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão, onde tínhamos acabado de entrar, (2 mil francos), e a "taxa de observação de espécies" na ilha de Poilão, onde iríamos no dia seguinte (8 mil francos).
As ilhas do Parque são propriedade de quatro tabancas da ilha de Canhabaque e utilizadas para a cultura de arroz, colheita de produtos da palmeira e a realização de cerimónias religiosas. Estas ilhas não têm habitantes em permanência e só na ilha de João Vieira há construções "fixas": a casa dos guardas e um pequeno aldeamento de apoio à pesca (ver na foto abaixo).
A lancha levou-nos até à ilha onde fizemos um pequeno passeio pela praia (ao fundo vê-se a ilha do Meio)
para irmos apanhar a lancha numa zona onde não fosse preciso caminhar muito sobre o lodo dado que a maré entretanto vazara.
O banho ficava para a tarde porque a altura da água não dava sequer para mergulhar e regressámos ao Africa Princess para mais um óptimo almoço... (continua...)
14 maio 2016
Um cruzeiro no arquipélago dos Bijagós (2º dia: ilhéu dos Porcos e Canhabaque)
No 2º dia acordámos numa enseada abrigada que praticamente divide em dois o ilhéu dos Porcos (só em maré baixa é que as duas metades se unem).
Por trás da "metade" sul via-se a ilha de Canhabaque (foto abaixo) que ia ser o nosso destino desse dia, com dois programas: quem quisesse ia visitar a tabanca (aldeia) de Inorei, quem não quisesse ficava na praia. Assim, depois de um pequeno almoço muito diversificado, que incluía pão, croissants, bolo, doces vários, fruta e um saboroso sumo de pétalas de hibisco, pusemos os coletes e embarcámos na lancha.
Na ilha de Canhabaque, no lado nascente, as praias de areia são intercaladas por pontas ou afloramentos rochosos que acabam por servir de controlo à erosão.
Na praia só estávamos nós, o marinheiro da lancha e o guarda da "base" do Africa Princess. Pouco depois apareceram algumas pessoas da tabanca mas que se mantiveram à distância. Tínhamos as esteiras por baixo das árvores que circundam a praia mas dentro de água é que se estava mesmo bem! que água tão quentinha :) .
Quando os "corajosos" regressaram da visita, foi tempo para mais um mergulho e regressar ao barco para almoçar. Com aquela mesa incrivelmente bem posta, protegida por um grande toldo, e um peixe fresquíssimo para o almoço.
Depois de almoço, foram todos para uma das praias do ilhéu, ali mesmo à beira do barco, e eu fui para o "tejadilho" do barco ler (não gosto de areia ;) ) e fotografar as inúmeras aves que abundam por ali e depois o pôr do sol.
É engraçado que o sol ali não se põe, desvanece-se!!
08 maio 2016
Um cruzeiro no arquipélago dos Bijagós (1º dia: a viagem)
Depois de um voo simpático, de cerca de 4 horas, aterrámos em Bissau por volta da hora de almoço. Um almoço rápido, trocar algumas coisas da mala para um saco e era tempo de ir para bordo.
No porto de Bissau esperava por nós uma pequena lancha que nos ia levar a bordo do Africa Princess (ver aqui) que estava fundeado ao largo.
Ainda esperámos por um passageiro mais atrasado, o que permitiu ir vendo o movimento do porto (em cima) e a ilha de Rei (em baixo) onde as instalações de uma antiga fábrica de óleo de amendoim podiam justificar o seu aproveitamento para um hotel ou resort.
Depois, já a aproximarmo-nos do fim do dia, finalmente largámos em direcção aos Bijagós, contemplando a costa de Bissau,
e a "ilha dos Pássaros", que alberga um antigo farol e uma das luzes que sinaliza a entrada no porto, bem como inúmeras aves que ali vêm passar a noite (na foto um grande bando de pelicanos).
Enquanto estávamos entretidos o "mordomo" do Africa Princess veio-nos pedir se podíamos jantar um pouco mais cedo, enquanto havia luz para que uma eventual iluminação da mesa de jantar não ofuscasse o comandante.
Assim fizemos, numa mesa impecável!
Para o fim do jantar, o habitual "marão" que se encontra à saída do canal de Bissau já impedia a estabilidade dos copos e às tantas os salpicos eram tantos que nos fomos abrigar na zona do bar, por trás da "ponte".
Mas foi pouco tempo, uma hora e picos depois navegávamos já entre ilhas, em direcção ao local onde íamos passar uma noite tranquila.