27 fevereiro 2020
De regresso aos Bijagós (o fim do 2º dia)
É sabido que arquipélago dos Bijagós é um paraíso para a avifauna. E uma das aves características é o abutre-das-palmeiras (Gypohierax angolensis), que muitas vezes, pela sua cabeça branca, é confundido com a águia pesqueira africana, que também existe por lá. Mas ainda tive bastante trabalho, e só com recurso a fotografias, é que consegui explicar à tripulação que não eram a mesma ave.
Outro "passaroco" que se vê muito nas árvores à beira das praias é o abelharuco persa (Merops persicus) que é muito parecido no formato com os que visitam Portugal todos os Verões, mas que tem cores bastante diferentes e na minha opinião mais bonitas.
Já o pombo-verde-africano (Treron calvus) não é tão frequente mas também se encontra nas orlas das praias.
Como me viu a fotografar aves o Cmte resolveu que íamos dar a volta aos ilhéus próximos que, dizia ele, tinham muitas aves. Mas as que se viam eram sobretudo garças (iguais às "nossas"), e mais estas "gaivotas" que não consegui (nem tentei, diga-se) identificar.
E o problema é que levantavam voo antes de nos conseguirmos aproximar, e como eu ia com cuidados redobrados com a máquina para não apanhar salpicos, não consegui apanhar grande coisa.
E pronto, estava na hora de regressarmos "a casa", banhados pela luz alaranjada que resultava da neblina e do sol que baixava,
e ainda vimos um lindo pôr-do-sol quando estávamos a caminho. Note-se que nas ilhas Bijagós nunca vi o sol a pôr-se no mar: ou desaparece por trás das árvores ou é engolido pela neblina.
21 fevereiro 2020
De regresso aos Bijagós (2º dia - a praia de Meneque em Canhambaque)
A praia era bonita e a água, mais uma vez, muito quentinha. Como a altura da água não era muita (mesmo assim melhor que da outra vez em que tinham o tirado o pipo e a praia estava vazia), resolvi fazer umas experiências com a máquina com caixa estanque.
Que não resultaram mal de todo...
até porque os mangais são sempre bonitos, e os barcos ancorados ajudavam!
As abaixo já foram tiradas a partir da praia.
E a neblina (quase) sempre presente ao fim do dia também deu uns efeitos bonitos,
principalmente em contra-luz.
14 fevereiro 2020
Junto ao Oceanário de Lisboa...
à espera do tempo de zarpar...
07 fevereiro 2020
Quando Lisboa acorda...
01 fevereiro 2020
Imbolc
Encontrei esta andorinha e lembrei-me que já há uns anos não assinalávamos o Imbolc.
E na realidade tudo revela que está na altura: os campos estão cheios de água e de pequenas flores,
as charcas enchem-se para delícia dos patos e outras aves aquáticas,
e há um sol tímido que começa a aquecer a terra.
Que o Imbolc nos traga um pouco de calor e de esperança no renascer.