No dia seguinte, continuámos a rumar em direcção a Norte. Durante o trajecto, estava previsto irmos parando em alguns locais com interesse anteriormente referenciados.
O primeiro, foi o «Petrified Forest National Heritage Site», criado em 1950. Trata-se de uma enorme área com troncos de árvores petrificados, constituído maioritariamente por pinheiros. Esta espécie não existe na Namíbia, pelo que terão sido transportadas para ali há cerca de 280 milhões de anos por um enorme dilúvio, quando da fragmentação da Pangeia.
Este dilúvio também carregou muita areia e lama que cobriu as árvores, de tal forma que não ficaram em contacto com o ar, não se registando a decomposição da madeira. O material orgânico dos troncos ficou assim conservado.
Devido a enormes pressões e ao longo de milhões de anos, mesmo as estruturas mais finas da madeira foram dissolvidas por ácido silícico e substituídas por cristais de quartzo. O resultado, são troncos perfeitamente conservados e completamente petrificados, alguns deles com mais de 34 metros de comprimento e 6 metros de diâmetro.
Depois de sairmos e ainda na zona, fomos visitar o
«Twyfelfontein». Mais uma vez, a presença de povos ancestrais que decidiram deixar as suas marcas em inúmeras rochas, é visível por todo o lado.
Algumas, com formas mais ou menos bizarras, acabam por estar bem adaptadas ao continente onde foram criadas; esta, parece mesmo a mandíbula de um qualquer animal de outros tempos, pronta a devorar a sua presa...
Por fim, à saída, tínhamos à nossa espera estes dois esquilos do solo que, atentos ao que se passava à sua volta, tentavam descortinar quais as nossas intenções. Dali, partimos ainda mais para Norte, em direcção ao
Toko Lodge & Safaris, onde iríamos passar a noite.