28 agosto 2010

Mais perto da lua, no planalto de Castro Laboreiro

Depois da branda de Rodeira, já situada a mil metros de altitude, é preciso subir...

e subir...

e subir...



É verdade que, de vez em quando também se desce, afinal estamos numa zona de planalto, mas isso implica ter que subir outra vez...
Até que, por fim, chegamos à zona mais alta, onde avistamos o local previsto para o piquenique ao luar.
Após um breve descanso, e já aconchegados com um oportuno caldo verde e um delicioso sumo de flor de sabugueiro, vimo-la aparecer, bem redondinha de quase cheia, num céu ainda azul.
Só depois de a ver aparecer é que o sol decidiu retirar-se e deixar que o luar iluminasse o saboroso repasto.
Antes de descer ao povoado, com o caminho já bem iluminado pela luz de uma lua bem alta, ainda tivemos uma pequena aula de astronomia.
Dizem que muitas vezes se ouvem os lobos: a alcateia que vive ali perto. Desta vez, devido a um grupo demasiado ruidoso, foi de todo impossível. Mas recomendo o passeio. Esse e outros que a Anabela e o Pedro da Ecotura organizam, a pé ou a cavalo, na zona de Castro Laboreiro.

22 agosto 2010

As "piscinas" do rio Laboreiro

Saindo de Castro Laboreiro, deixando o castelo pelo ombro esquerdo, vai-se acompanhando o rio Laboreiro até alcançar as suas refrescantes "piscinas". Uma, "secreta", é o reino das libelinhas azuis. A outra, junto à Ponte Nova, é mais conhecida, mas nem por isso menos agradável para, com uns mergulhos gelados, enganar o calor abrasador que até por aqui, nestas serranias nortenhas, se faz sentir.

14 agosto 2010

No Creoula: mais um pôr do sol

As perspectivas eram boas: depois de um dia cinzento o sol apareceu e veio iluminar as velas
e brincar aos reflexos com o mar!
A seguir incendiou as nuvens!
E deixou de se ver...

09 agosto 2010

No Creoula: o nascer do sol no mar

"Guarnição e Instruendos! piiiii... piiiiiiiiiiiiiiiii... piiiiiiiiiiiii Alvorada! Alvorada!"
Que mania a minha de já estar de banho tomado, vestida e pronta, quando toca a alvorada!! Mas era por uma boa causa: queria ver o nascer do sol no mar
O dia adivinhava-se bastante farrusco, mas o nascer do sol valeu a pena: o céu parecia que estava às camadas, cada uma delas com uma escala de filtro diferente!!
E o vento fazia levantar salpicos quando as ondas batiam no convés: LINDO!

01 agosto 2010

Fluviário de Mora

Junto à ribeira de Raia, que nesta zona está represada pelo açude do Gameiro, localiza-se o Fluviário de Mora.
A sala principal procura retratar o curso de um rio ibérico, desde a nascente até à foz.
Ao longo do percurso vamos vendo as espécies que habitam os rios e as suas margens, enquadradas nos seus habitats.
Este casal de sapos não parece muito preocupado com os olhares dos visitantes.
O percurso termina no habitat marinho, já com peixes de água salgada.
No Fluviário pode-se ainda ver um barrento lago alentejano, algumas exposições temporárias e participar em actividades multimédia.
O restaurante, que é um bom representante da gastronomia alentejana, tem vista para o habitat das lontras (desta vez estavam a dormir).