28 fevereiro 2007
Ideias para Portugal (6)
(à volta de) Lisboa: Transportes, Suburbanização, Modernização
Pontos Fortes
“Sintra Paisagem Cultural” declarada pela UNESCO Património Mundial da Humanidade
Os processos em curso de reabilitação da zona histórica de Sintra e zonas suburbanas conferindo melhores níveis de conforto habitacionais e a requalificação industrial do concelho
A aposta no segmento empresarial e tecnológico em Oeiras que, com a implantação de parques e centros empresariais de elevada qualidade, conseguiu impedir a suburbanização no concelho
O reconhecimento de Cascais, da sua Baía e da sua Marina como centro de vela de nível mundial
A imagem internacional de Cascais e Sintra na área do turismo qualificado
O papel de charneira e descompressão dos concelhos a norte da Área Metropolitana de Lisboa (Arruda dos Vinhos, Mafra, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço), entre os espaços mais urbanizados e as zonas de carácter mais marcadamente rural do norte do Distrito.
(nas fotos, de cima para baixo: o palácio da Pena, em Sintra, Azenhas do Mar, Carvoeira, em Torres Vedras)
Pontos Fracos
O avanço da suburbanização e da desqualificação urbanística sobretudo no corredor urbano Amadora-Queluz-Cacém-Algueirão-Portela e nas regiões interiores de Oeiras e Sintra
A intensificação dos movimentos pendulares e a desarticulação e ineficiência do sistema de transportes, agravada pelo crescimento urbano espacialmente expansivo
A falta de capacidade dos principais eixos viários - IC19, A5 - e das ligações transversais intra e inter concelhias
(na foto: "interior" de Oeiras/Sintra)
Oportunidades
A construção da Concessão Grande Lisboa - IC16 e IC30 (previsto o seu início para 2006, mas só agora foi adjudicada a construção) e que permitirá descongestionar as principais ligações viárias existentes
A modernização do “mix” industrial: rochas ornamentais; artes gráficas e papel; turismo e sectores conexos; indústria química e farmacêutica
(na foto: a CREL em Loures)
Apostar no Futuro
26 fevereiro 2007
25 fevereiro 2007
24 fevereiro 2007
23 fevereiro 2007
22 fevereiro 2007
O Favio a caminho da Beira
Descobri isso no Blue Moon I. Mas não consegui perceber de onde vinha a informação meteorológica. Só conheço os sites de "tempo" do Atlântico e um do Índico que não é grande coisa...
Mas depois lembrei-me deste que tinha descoberto quando foram os grandes incêndios de 2003 (sim, eram daqui as fotos de "Portugal a arder" que mostravam nos noticiários): o "earth observatory" da NASA, que mostra com uma resolução impressionante o que está a acontecer na terra.
O ciclone tropical Favio está, na foto, a "lamber Inhambane, e a chegar ao arquipélago de Bazaruto, a caminho da Beira (que é naquela dobra da costa). A foto é das 9h35 (locais) de dia 21, ou seja tem já 18 horas... dizem que entretanto diminuiu de intensidade... mas que estragos não terá o Favio já feito...
21 fevereiro 2007
Em busca de flamingos: a aproximação
Depois do insucesso da semana passada, desta vez correu melhor! Fui encontrá-los numa aquicultura! junto às salinas de Vale de Frades, na Reserva Natural do Estuário do Tejo.
20 fevereiro 2007
19 fevereiro 2007
As ilhas Cies
na Galiza, vistas de Baiona.
Mais umas ilhas mágicas, talvez até pelas brumas que normalmente as envolvem. Mas que desta vez levantaram o véu para as podermos admirar. Ou, quem sabe, para nos atrair para os seus mistérios.
18 fevereiro 2007
16 fevereiro 2007
"pedrinhas" de gelo
não... não fui eu que me entretive a despejar as "cuvettes" de gelo na janela! foram mesmo as nuvens que trataram disso!!
15 fevereiro 2007
14 fevereiro 2007
12 fevereiro 2007
Um vulcão que veio do Mar
Celebram-se este ano, no dia 27 de Setembro, os 50 anos da erupção do Vulcão dos Capelinhos, junto à ilha do Faial. As comemorações incluem concertos, conferências temáticas, passeios de barco, a IV Regata Internacional de Botes Baleeiros, concursos de fotografia e pintura e actividades especiais nos dias dos 50 anos do Vulcão dos Capelinhos, na semana do Mar, na inauguração do Centro de Interpretação, etc..
No site das comemorações http://www.vulcaodoscapelinhos.org para além da história do vulcão e de fotografias verdadeiramente espectaculares da erupção, encontra também um conjunto de informações associadas ao vulcão e a este evento.
10 fevereiro 2007
Os mistérios de Almourol
Numa ilhota, no meio do rio Tejo, localiza-se o Castelo de Almourol... não se sabe bem a origem do castelo... terá sido erguido no local de um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos no séc. 1 a.C. (sempre eles!), remodelado por eles (como de costume!) e ocupado seguidamente pelos Alanos, Visigodos e Mouros; as escavações efectuadas encontraram vestígios da presença romana e do período medieval que poderão vir a ser musealizadas.
Em 1129, o então Almorolan foi conquistado pelos portugueses e entregue aos templários que lhe construíram a torre de menagem e as altas muralhas, protegidas por nove torres circulares. As obras de restauro dos séculos 19 e 20 alteraram consideravelmente o castelo: primeiro foi dotado de ameias e merlões e depois foi adaptado a Residência Oficial da República Portuguesa.
Existem muitas lendas sobre o castelo, todas elas envolvendo moiros, moiras, reis e princesas, como é da tradição; algumas delas são contadas no site da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, mas infelizmente num português bastante duvidoso.
Para visitar o castelo, uma embarcação da Câmara, que leva 40/50 pessoas, sai do cais d’El Rei em Tancos (Tancos é uma terrinha bonita, muito bem arranjada, vale a pena passar por lá), aos fins de semana de hora a hora a partir das 11 (tel: 962 625 678).
Indo sem marcar, nas “lanchas do Tejo” do Sr. João pode-se dar a volta à ilha e a seguir visitar o castelo, todos os dias, a partir das 9 (tel: 914 506 562).
A volta pelo rio é espectacular...
a visita ao castelo apenas simpática:
não existe um folheto que explique o que ali está (o único folheto que existe é dado no final e apenas conta, no tal mau português, a lenda de D. Beatriz e do moiro),
vêm-se umas escavações que não se percebe o que são, e uma envolvente que não se percebe quando foi criada...
Almourol (ou o rio Tejo que o envolve) guarda bem os seus segredos...