Retemperados com o café e a tarte de maçã em Solitaire, voltámos ao deserto para, uns quantos quilómetros depois, pararmos no local onde passa a linha do Trópico de Capricórnio. Com uma placa cheia dos mais diversos tipos de autocolantes, alguns bem engraçados, acaba por ser um registo para ficar na nossa memória...
Embora tivéssemos arrendado um apartamento em Swakopmund, modalidade "airbnb", já que queríamos visitar a cidade, o nosso primeiro objectivo era Walvis Bay, onde tínhamos agendada, para o dia seguinte, uma viagem de catamaran pela baía e arredores, assim como, à tarde, uma expedição de jipe ao cordão dunar, junto ao mar, ligeiramente a Sul da cidade.
Ao darmos uma primeira volta de reconhecimento, acabámos numa praia deserta, já no extremo esquerdo da baía, onde tivemos o primeiro contacto com lobos-marinhos; estes, em número de três ou quatro, divertiam-se a surfar as ondas, mesmo ali à nossa frente...
Uma verdadeira delícia de se ver e uma certa inveja de não podermos fazer o mesmo, já que a água é bastante fria e os fatos isotérmicos tinham ficado em Lisboa.
Como já era tarde e precisávamos de pernoitar, dirigimo-nos para Swakopmund, que dista apenas cerca de 30 km de Walvis Bay. No dia seguinte, pela manhã, cedo, voltámos e chegámos ao porto de mar, onde estava programado o encontro para a expedição no dito catamaran.
Sendo o principal porto da Namíbia e um dos centros turísticos mais populares do país, Walvis Bay parece ser uma cidade próspera. O seu nome deriva de "Whale Bay" (Baía das Baleias) e, chegados ao local, os vestígios destes enormes mamíferos estão por todo o lado. Para além dos operadores dos catamarans, podem ver-se restaurantes simpáticos e lojas de souvenirs ligados à Namíbia marítima, tudo construído em madeira e maioritariamente assente em estacas, a entrar pelo mar...