20 setembro 2022

Gorongosa 2022: o penúltimo dia de tarde, na "casa dos leões"

E regressámos à "casa dos leões". Desta vez iria lá acima, aproveitando as escadas que foram reconstruídas há uns anos...
O carro de safari ficou mesmo encostado aos degraus, não fosse aparecer por ali alguma surpresa.
A vista lá de cima é bastante bonita! Quer para o lado do Mussicadzi, quer para o lado do tando, e para o Sungué ainda no seu leito de cheia. E foi junto ao Sungué que fomos ver mais um dos lindos pôr-do-sol, que neste dia incendiava o céu, como pudemos ver já no caminho de regresso.

18 setembro 2022

Gorongosa 2022: o penúltimo dia de tarde, no rio Mussicadzi

Depois de, finalmente!, um banho na piscina, fomos até ao Mussicadzi, um dos meus locais preferidos da Gorongosa. Estava ainda bastante cheio. Um grande hipopótamo achou que tinha água que chegasse para ele e tinha-se instalado num troço do rio. Na margem estava um dos habituais crocodilos. Seguindo rio abaixo, logo a seguir à "casa dos leões" estava um outro crocodilo, enorme!! que resolveu, ao contrário do costume, aproximar-se da margem provavelmente para investigar o que estaríamos ali a fazer. O rio mesmo cheio é muito bonito. Mas não se viam as inúmeras aves que costumam estar nas suas margens à procura de alimento, quando tem menos água. Afinal estavam um bocado mais a jusante, num conjunto grande de árvores caídas, talvez a preparar-se para a noite.

05 setembro 2022

"Aljustrel tem uma mina" (4)

E por fim os espectaculares coloridos que vamos encontrando nas paredes da galeria. Segundo a documentação que nos deram podemos ver calcantite, fases azuis (o mineral mais abundante), melanterite, fases verdes, gesso, halotrichite, etc., etc.. Se quiserem mesmo saber encontram aqui muita informação. Penso que as eflorescências da fotografia abaixo são de gesso e depois tudo o resto foi algum pintor abstracto que andou a pintar e a lavar os pincéis ao longo da parede. E até deu um resultado bonito :)

02 setembro 2022

"Aljustrel tem uma mina" (3)

As paredes das galerias mineiras têm vários tipos de revestimento (entivações, ou seja protecções contra o desmoronamento). Na entrada da galeria o revestimento é em betão armado mas, no troço seguinte é uma "simples" rede com ancoragens: fixações de ferro ou aço que penetram nas paredes até encontrar uma zona resistente e do lado exterior são amarradas a placas que distribuem o esforço na parede.
Ao longo das paredes correm as tubagens de ar comprimido. Outro tipo de revestimento é uma parede de pedra reforçada por pilares e vigas metálicos e outra, talvez uma das mais interessantes, é uma estrutura de madeira, também reforçada por uma estrutura metálica do lado da galeria, e com os "vazios", entre as paredes da galeria e a estrutura de madeira, preenchidos por toros de madeira que permitem absorver eventuais movimentos. O outro tipo de entivação é uma rede metálica agarrada a uma estrutura também metálica. Depois, sem qualquer entivação, estão as galerias romanas que, na generalidade, tal como a galeria Viscasa (na fotografia), eram bastante estreitas e de pequena altura e só podiam ser exploradas por crianças e mulheres. Vê-se também um antigo poço romano. Completando as simulações está também um detonador que, se premido, faz um ruído semelhante a um detonador verdadeiro e liberta fumaça.