24 novembro 2014

Praias de seixo


As praias de seixo além de poderem ser úteis no controlo da erosão também são bonitas: o mar faz uns belos efeitos nos calhaus rolados. E o barulho que faz a espraiar e a retirar também é muito engraçado.





(em São Bartolomeu do Mar, Esposende)

16 novembro 2014

São Bartolomeu do Mar renovado


Hoje é dia nacional do Mar. Como em meu entender o Mar é global e não nacional, fica aqui um outro "Mar", bem nacional: São Bartolomeu do Mar.
Já tínhamos falado de São Bartolomeu do Mar (ver aqui).
Em 2007 ainda estava assim:

Mas agora, finalmente! 15 anos depois de o POOC Caminha-Espinho recomendar a retirada das construções, estas vieram abaixo.

Há dias fui a Esposende a um Seminário sobre Gestão da Orla Costeira onde fomos excelentemente recebidos por dois simpáticos anfitriões: a Câmara e a Esposende Ambiente. E depois fomos visitar a obra onde estão agora a reconstruir o terreiro de apoio ao "banho santo".

Em meu entender parece-me uma solução demasiado reflectora mas se puserem uma boa praia de seixo em baixo é capaz de se aguentar.

Gostava bem de saber quanto foram custando as várias intervenções "de emergência" que foram feitas de 1999 e que área de território se perdeu entretanto... E quanto custaria a obra se tivesse sido feita há uns anos atrás...

11 novembro 2014

Covos e outras artes no PNSACV


Já em águas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é frequente ficarmos algo espantados com o que se passa no mar, logo ali à nossa frente, seja em cima das rochas ou a escassas dezenas de metros da costa. O arrasto é frequente à noite e só não ouve, quem não quer ir ver o que se passa; ainda à noite, de tempos a tempos, assistimos à colocação de redes junto às rochas, seguida de "tiros de luz" para cima delas para que o peixe, assustado, saia da sua protecção e fique preso nas ditas. E isto, numa faixa litoral em que as regras estão ou deviam estar definidas e a fiscalização e punição dos infractores era suposto existir.
De dia, continuamos a ser confrontados com artes de pesca que pura e simplesmente não deviam ser permitidas num Parque Natural. Aqui está um covo, fotografado a cerca de 20-30 metros da costa e a 5-6 metros de profundidade; é uma armadilha inteligente, apurada pelo engenho humano, já que todo o peixe que entra, não consegue sair. Não tenho nada contra a pesca, mesmo num Parque Natural, desde que as regras sejam cumpridas. Esta, definitivamente, não me parece uma arte apropriada para ser utilizada num local que a lei protege até porque, raramente, devem ser observadas as imposições em relação à espécie e ao tamanho/idade do peixe capturado...