30 março 2007

Cidade da Beira

Fotografias retiradas do Almanaque Bertrand de 1959, especialmente dedicadas à Garina do Mar!

Um bom passeio por terras da Peneda-Gerês...

aqui uma vista da albufeira do Alto Lindoso.. (entre a Peneda e o Soajo)

23 março 2007

"Vera Cruz"

Fotografia retirada do Almanaque Bertrand de 1959

A Marinha Mercante em 1959

Artigo retirado do Almanaque Bertrand de 1959

22 março 2007

Água em movimento turbulento

Para me associar às celebrações do dia mundial da Água (e às nossas!) deixo aqui uma adivinha:
onde pode ter sido tirada esta foto?

10 000

O Milhas Náuticas chegou aos 10 mil visitantes. Com quase 35 mil páginas visitadas desde que colocámos o primeiro artigo "a sério", - Fui a Alcântara ver os "tallships" -, há pouco menos de 8 meses.
Agradecemos a todos os que nos têm visitado e acompanhado nas nossas viagens. Voltem sempre!

Dia Mundial da Água 2007

O Dia Mundial da Água deste ano, que tem por tema "Fazer face à escassez de água", pretende "relevar a importância crescente da penúuria de água no mundo e a necessidade de reforçar a integração e a cooperação, afim de assegurar uma gestão sustentável, eficaz e equitativa de recursos hídricos raros, tanto localmente como à escala internacional."
Saiba mais sobre o que está a ser feito no site da ONU - Água (UN Water), ou no do Dia Mundial da Água 2007.
Porque "cada gota conta".

21 março 2007

Dia Mundial da Floresta

Símbolo da vida, símbolo da transformação e evolução, símbolo de coragem, de resistência e de imortalidade, ponte entre o mundo dos deuses e o dos homens, elo ou intermediário entre o mundo subterrâneo onde embebe as suas raízes, a superfície da terra onde assenta o tronco e o céu que alcança com a sua copa, a floresta também foi, desde sempre, fonte de subsistência, fornecendo alimento, sombra, abrigo e combustível.
E se perdeu parte da importância que deteve durante séculos, nas suas componentes económica e social, em contrapartida cresceram em relevância as funções ambientais que desempenha, de conservação e promoção da diversidade biológica, de protecção do solo contra a erosão, de produção de oxigénio e de fixação de carbono da atmosfera.
Mantendo sempre uma aura de mistério, de espaço sagrado, que nos envolve e encanta.

20 março 2007

"Curiosidades dos mares"

Ofereceram-me este livro, com umas fotografias de conchas lindas!!
E imaginem só que tem uma a mostrar por dentro a concha do Nautilus, a verem-se as câmaras todas.
Já percebi porque é que vives na última câmara Nautilus... devia dar um trabalhão passares estas "portas" todas se quisesses ir mais lá para dentro
(e desculpa estar a mostrar a tua casa por dentro conchinha, mas merece que é bem bonitinha!)

18 março 2007

Água em movimento (muito) lento...

No Algar do Carvão, na ilha Terceira, a infiltração da água, através de rochas e escórias, dissolve minerais férricos e de sílica e vem dar origem a depósitos de limonite mais avermelhados (oxidação do ferro) e a estalactites de cor branca e leitosa (sílica) .

16 março 2007

A Memória dos Bacalhoeiros

"... E era naquele pequeno mundo de madeira, mastros e velas, um espaço exíguo para o conforto, mas vasto para a amizade e a sabedoria, que tudo se passava..." in "A Memória dos Bacalhoeiros - Uma Contribuição para a Sua História", da autoria do Capitão António Marques da Silva e publicação da Editorial Presença - 2ª edição

15 março 2007

A fortaleza de São Sebastião (ilha de Moçambique)

Descoberta em 1498, por Vasco da Gama, a ilha cedo assumiu grande importância como etapa fundamental no caminho marítimo para a Índia.
A fortaleza, construída no século 16 (1558), no extremo norte da ilha, é um magnífico exemplar de arquitectura militar e mostra bem essa importância.
Convém lembrar que a ilha foi a primeira capital de Moçambique, desde 1570, tendo sido destronada apenas em 1898.
uma das coisas que merece referência na construção da fortaleza é o sistema de recolha de águas: todas as coberturas estão preparadas para conduzir as águas pluviais para 2 cisternas, que ainda agora são utilizadas para o abastecimento de água da maior parte da população da ilha!

14 março 2007

Uma porta para o Índico...

na fortaleza de São Sebastião, ilha de Moçambique

13 março 2007

Uma surpresa na ponta do Arnel

Espécie acidental nos Açores, este juvenil de foca cinzenta apareceu há dias na ponta do Arnel, no Nordeste, ilha de São Miguel.
Agradecemos a fotografia ao Rui Melo, faroleiro na ponta do Arnel, que gentilmente a cedeu ao Milhas Náuticas.

11 março 2007

(re)Construir uma duna

A sul da Apúlia, em Esposende, no Parque Natural do Litoral Norte, está a ser reconstruída a duna, numa praia que, até há pouco tempo, estava em processo de recuo.
Para isso foi colocada uma paliçada com um percurso sinuoso ao longo da praia.
A ideia é que as areias transportadas pelo vento fiquem retidas no interior da paliçada e que em seguida se comece a fixar vegetação dunar.
Parece estar a resultar: as paliçadas têm 1,5 m de altura; o 1º troço colocado já está totalmente preenchido, o 2º, colocado este Inverno, já vai pelo menos em metade, o que quer dizer que se conseguiu já subir o nível do areal em quase 2 metros!!

10 março 2007

Castro de Leceia

O Castro de Leceia é conhecido no mundo científico desde 1878. Situa-se no concelho de Oeiras, na freguesia de Barcarena. Foi ocupado durante cerca de 1000 anos e data de 3200 – 3000 anos a.C; vem desde o Neolítico final até ao período Calcolítico final (idade do cobre). Esta sociedade era essencialmente agro-pastoril, embora também fizesse a recolecção de mariscos na Ribeira de Barcarena, na altura um rio. É uma das estações arqueológicas mais importantes do país, tendo as escavações aqui realizadas revelado estruturas habitacionais e defensivas, assim como numerosos artefactos. Na Fábrica da Pólvora, também na freguesia de Barcarena, está exposta a maqueta deste povoado, assim como os objectos nele encontrados, o que nos permite compreender o dia a dia do Castro de Leceia, desde as suas estruturas habitacionais e organizacionais, aos seus cultos e ritos.

08 março 2007

ainda pela serra do Açor: o Piódão

Ou saindo de Coja para quem vem do lado de Coimbra, e atravessando a Mata da Margaraça (como viram já, uma estrada linda...), ou a partir de Vide, nas faldas da serra da Estrela, para quem vem do lado da Covilhã ou da Guarda, por uma estrada estreitinha que acompanha a ribeira de Vide, bordejada de socalcos e moinhos, surge às tantas no meio da paisagem da serra do Açor, uma aldeia de xisto.
Casas com paredes de xisto, telhados de ardósia (xisto), até as estreitas ruas e as inúmeras escadas que ligam os vários "terraços" da aldeia são revestidas de xisto.
Com apenas 3 notas de cor: a igreja de Nossa Senhora da Conceição, caiada de branco, as portas e janelas pintadas de azul e as flores por todo o lado.
Vale a pena partir à descoberta, percorrendo o emaranhado de ruas e escadas.
Descobrir recantos, capelas, antigas mercearias...
E terminar no largo da entrada que foi todo recuperado, e numa das várias esplanadas provar (e trazer) o pão, o mel, as aguardentes de mel, as tijeladas e o queijo de cabra que é uma delícia!!

06 março 2007

A Reserva Natural das Dunas de São Jacinto faz 28 anos

Classificada pelo DL 41/79, de 6 de Março, com o objectivo de preservar o cordão dunar, conservar o património florístico das dunas e poder servir de abrigo a uma colónia de garças, situa-se na restinga norte da ria de Aveiro, junto a São Jacinto e integra-se na Zona de Protecção Especial da ria de Aveiro, classificada pela Directiva Aves.
A avifauna é a sua maior riqueza incluindo desde espécies marinhas como o ganso-patola, o corvo-marinho-de-faces-brancas, o guincho e outros tipos de gaivotas, a andorinha-do-mar-comum, até habitantes das dunas como a calhandrinha, o borrelho-de-coleira-interrompida, a cotovia-de-poupa e o pintarroxo.
Mas, a Pateira, criada nos anos 80, é mesmo a componente mais importante da Reserva, já que de Novembro a Fevereiro podem ser observadas cerca de 40 mil aves, incluindo anatídeos (patos) invernantes, como o pato-real, a marrequinha e a piadeira e ainda a garça-branca e a garça-cinzenta. Infelizmente estive lá em Maio e só andavam por lá meia dúzia de patitos...
A vegetação reparte-se entre comunidades dunares como o estorno, o cordeirinho-da-praia, o cardo-marítimo, a eruca-marítima, comunidades de salgueiros e comunidades florestais que incluem uma mata de pinheiro-bravo e uma de folhosas com choupo-negro, amieiro, salgueiro preto e salgueiro anão. A invasão de acácia tem estado a ser erradicada e substituída por vegetação local.
Para além disto tudo, o sítio é bonito! entre o Mar e a Ria, vale a pena passar por lá... se calhar, se se despachar ainda apanha alguns patos!
E se quiser descobrir "todos" os segredos da Reserva, faça uma visita guiada (saiba como no site do ICN)