31 outubro 2020

Samhain

O encontro entre dois mundos, através do Sid, pode também ser luminoso! Que a estação escura que agora começa não seja tanto como parece vir a ser... Bom Ano Novo!

25 outubro 2020

Mina de sal gema de Loulé (2)

As máquinas utilizadas na mina desceram todas desmontadas e quando deixam de ter utilidade (como é o caso da da foto de cima) ficam lá em baixo como exposição (não compensa o trabalho de as desmontar e trazê-las para cima).
Mas muitas delas continuam a ter utilidade apesar de velhinhas, como o empilhador da foto de cima e como estes camiões bem antigos que continuam ao serviço do transporte de sal.
A roçadora que vai retirando o sal das paredes é enorme! Só "coube" nas três fotos abaixo:
na de cima e na de baixo estão as "ferramentas" para retirar o sal
e na seguinte a correia transportadora que coloca o sal retirado em pilhas.
Esta máquina também muito grande é a estação de tratamento de minério, que processa o sal retirado, conferindo-lhe várias granulometrias. Nesta zona há quem venha fazer tratamentos para a asma, respirando o "pó de sal".
Por fim temos a estação de sal onde o sal é peneirado e embalado em caixas para ser trazido para a superfície.

22 outubro 2020

Mina de sal gema de Loulé (1)

A Ciência Viva no Verão já há uns anos que incluía esta actividade. Como era cedo e longe fui adiando mas este ano até estava no Algarve na altura de uma destas visitas de maneira que resolvi inscrever-me.
Para chegar à mina desce-se por aquele elevador (na realidade são dois em sistema de contrapeso, ou seja quando um sobe o outro desce) onde cabem à justa quatro pessoas. Em baixo o elevador à chegada aos cerca de 230 m de profundidade.
Existe ainda um monta-cargas, localizado na outra extremidade da mina, mas que na realidade não é muito maior: permite apenas a subida dos caixotes de sal (e a descida da maquinaria, em peças).
Caso os elevadores se avariem os 230 m podem ser vencidos através de uma escada de madeira, que não é "quebra-costas" mas quase!
Ao chegar lá abaixo e antes que os olhos se habituem, os corredores são bastante escuros, nem os flash das máquinas são suficientes para mostrar a imensidão de corredores que percorrem o subsolo da cidade de Loulé.
Mas quando nos fixamos no detalhe conseguimos ver coisas muito bonitas como estas estalactites de sal, que se formam devido ao forte sistema de ventilação.
Apesar de este corredor ser bastante "branquinho", a maior parte deles é muito colorida (como hei-de mostrar noutro dia), dado que na mina existe uma grande mistura de "sais" (o sal-gema de Loulé é composto por minerais de halite (sal comum), de argila, de gesso e de outros sais, tais como o cloreto de potássio e o cloreto de magnésio).
Em resultado disso este sal tem duas utilizações principais: as estradas para evitar o congelamento, no Inverno, e rações para animais dado que os vários minerais que o compõem são bons para a sua alimentação.
Brevemente mostrarei as várias máquinas que são utilizadas na produção de sal.
Podem ir vendo mais informação, sobre a mina, o sal gema e sobre como a visitar em http://www.techsalt.pt/

17 outubro 2020

Saudades do Cabo Sardão

Ver o mar faz sempre falta. Sobretudo num ano em que nos obrigaram a ficar em casa. E antes que nos fechem outra vez, resolvi ir espreitar o Cabo Sardão.
Desta vez não havia cegonhas, nem muita passarada,
mas o mar ali é sempre bonito,
a bater naquele caos de rochedos que entram por ele adentro.
E ainda consegui ver um bonito por do sol,
mas um pouco mais a Norte.

04 outubro 2020

Rever o mar (2)

Apesar de o mar estar relativamente sossegado,
o Guincho é sempre o Guincho,
e deu para apanhar un efeitos especiais
de algumas das ondas
e também uns espraiados bonitos.

03 outubro 2020

Rever o mar (1)

Como tive que ir logo de manhã a Cascais, resolvi ir espreitar o mar. Achei que depois do temporal de ontem o ia encontrar mais levantado, mas afinal estava relativamente sossegado,
embora por vezes um pouco desencontrado.
Uns corajosos rumavam a Norte numa viagem que não deveria ser muito confortável...
E este, a navegar já em águas mais abrigadas, ao largo da baía de Cascais fez-me inveja:
o barco é lindo!!
Ainda esperei que se aproximasse um pouco mais de terra mas arribou e substituiu a vela de proa seguindo mais para o largo.