20 agosto 2018

Victoria Falls: chegada às cataratas


Depois do passeio pelo Botswana chegava a altura de irmos visitar as Cataratas de Victoria, ou Mosi oa Tunya que significa "o fumo que troveja".
O primeiro desafio era atravessar a fronteira entre o Botswana e o Zimbabwe, o que com a confusão de camiões não parecia fácil.


Mas afinal o que gerava os engarrafamentos eram mesmo os camiões e autocarros cheios de turistas e as pessoas como eu que entretanto perceberam que não iam poder levantar dinheiro no Zimbabwe (simplesmente porque não havia...) e que ali se podia pagar o visto com o cartão de crédito o que era um processo mais lento do que simplesmente entregar os 30 dólares.
Mas no fim de contas demorámos bastante menos do que as 2 horas previstas.
E achei interessante a "parceria" entre o Zimbabwe e a Zambia que permite tirar um visto válido para os dois países. Fiquei depois a saber que mesmo sem o visto duplo, em Victoria Falls há um acordo de fronteira que permite a quem esteja na Zambia, o lado menos interessante das cataratas, dar um pulinho ao Zimbabwe durante uma hora.


Mais uma hora de viagem e fomos já almoçar em Victoria Falls, uma vilazinha bem conservada, dominada pelo troar da água a cair. Largámos a bagagem no hotel, confirmaram-nos que não seria necessário levar protecção para a poalha de água (e se fosse preciso o guia da visita equipava-nos com ponchos) e seguimos para o centro de interpretação onde nos foi dada informação sobre as cataratas: ficámos assim a saber que são a maior queda de água do mundo (107 m de desnível) e uma das mais importantes em largura (1,7 km) e caudal (1,1 mil m3/s, em média).
Entrámos pela "floresta de chuva" (rain forest) e o som da água a cair ia crescendo, até que chegámos à primeira paragem onde tínhamos uma primeira visão das cataratas.


Lindas! Era uma visão (e um som) de cortar a respiração, mesmo estando já na segunda quinzena de Agosto e por isso já no fim da época seca (dizem que não se deve ir no fim da época das chuvas porque com a poalha de água não se vê mesmo nada das cataratas, além de se ficar molhado até aos ossos).

Na margem direita daquela parede de água estava a queda de água com maior caudal: a Devil's cataract. Dizem que será aqui que ficará a futura parede de Victoria Falls, mas essa explicação virá numa próxima publicação.

E depois os quase 2 km de quedas de água.


(continua)

03 agosto 2018

Um passeio no Botswana - o último dia: passeio no rio ao pôr do sol


O último passeio agendado no Botswana era um "cruzeiro" ao pôr do sol. No pequeno porto, os barcos destinados a estes passeios eram mais que muitos. O que se justifica porque num passeio de barco é possível, não só aproximarmo-nos bastante dos animais, mas também vê-los de frente a beber água.
Como esta manada de cudos que não se incomodaram (como de costume aqui) com a nossa presença.


O guia era fanático de crocodilos, deve-nos ter mostrado umas dezenas. Este estava bonito com a boca bem aberta e iluminado pela luz do fim de dia.

Os elefantes eram mais que muitos, confirmando que só gostam de andar por ali ao fim do dia. Deliciando-nos com imagens pouco usuais

ou com simpáticas cenas familiares.

O barco também nos permitiu chegar perto da ilha que esteve em disputa entre o Botswana e a Namíbia e onde agora ondula a bandeira do Botswana.

As pastagens das férteis terras da ilha são muito apreciadas pelos búfalos. Este, pela quantidade de "empregados", devia ser o chefe da manada ;)

E pronto, assistimos ao previsto pôr do sol e despedimo-nos do Botswana.

No dia seguinte partíamos para o Zimbabué e para as fabulosas cataratas de Victoria Falls...