25 fevereiro 2009

Chegaram as cegonhas marinhas!

Ao magnífico cenário do Cabo Sardão.
De resto vê-se bem que elas gostam da paisagem

15 fevereiro 2009

O Castelo de Silves

Historiadores e arqueólogos defendem que, ao longo dos tempos, a ocupação deste local e a existência de um edifício amuralhado data pelo menos desde a Idade do Ferro, verificando-se posteriormente a ocupação romana e, mais tarde, árabe, cujos vestígios são os mais evidentes devido à sua permanência por quase cinco séculos.
No interior do Castelo encontramos vários elementos dignos de registo, dos quais destacamos a Norte uma grande cisterna que abastecia de água parte significativa da cidade. A nascente, procedem-se neste momento a trabalhos arqueológicos, tendo sido postos a descoberto estruturas de uma habitação do Período Almóada (séc. XIII), que se comporia por dois pisos, um jardim interior e um complexo de banhos.
Os primeiros árabes a ocuparem Silves, eram provenientes do Iémen e a ocupação muçulmana terá ocorrido nas primeiras décadas do séc. VIII, mas as directrizes político-administrativas eram emanadas de Damasco.
É somente por volta do ano de 1027 que Silves se torna independente deste Califado, sendo governado então por Ibne Mozíde e, posteriormente, por seu filho. Em 1051, o governador de Sevilha, Al-Mothadid, inicia as suas conquistas para esta zona e, até 1091, o importante Reino de Taifa de Silves é governado por Al-Muthamid (filho de Al-Mothadid), rei poeta que nos lega uma vasta e importante obra poética.
O Castelo foi tomado pela primeira vez aos árabes por D. Sancho I, em 1189, com o auxílio de cruzados que subiram o rio Arade até às portas da cidade, tendo a praça sido novamente perdida após curto período de ocupação cristã. Com a vinda dos Almorávidas do Norte de África, sucedem-se no trono diversos príncipes, até à nova ocupação protagonizada pelos Almóadas que aqui permaneceram até 1242, altura em D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, toma definitivamente a cidade. Entra-se então num período de paz e a função meramente defensiva do Castelo deixa de ter sentido, sendo várias as utilizações que lhe foram dadas, entre as quais a de prisão.
In “Folheto de divulgação da Divisão Sócio-cultural da CMS”

02 fevereiro 2009

Salinas do Estuário do Tejo

Nelas se produzia sal destinado a abastecer os navios bacalhoeiros Agora, transformadas ou não em aquiculturas, são um óptimo poiso (e "restaurante") para a avifauna A Reserva Natural do Estuário do Tejo está classificada pela convenção de Ramsar, assinada a 2 de Fevereiro de 1971. Este dia é celebrado mundialmente.

Nota: as maquetes estão em exposição no Centro de Interpretação Ambiental das Hortas, em Alcochete