26 setembro 2013

Praia da Barradinha






Sem areia e com uma ribeira a desaguar. Realmente bonita.

19 setembro 2013

Farol de D. Fernando


Finalmente, este ano, consegui ir visitar o farol que tem a maior óptica que existe nos faróis portugueses e uma dos dez maiores do mundo: um aparelho lenticular de Fresnel de 1330 mm de distância focal, com três painéis ópticos de 8 metros quadrados com 3,58 m de altura, flutuando em 313 kg de mercúrio.
    Latitude 37º 01,45' N
    Longitude 08º 59,71' W
    Principais características:
    Altura: 28 m
    Altitude: 86 m
    Alcance: 32 M
    Luz: Fl W 5s

Este farol começou por ser uma albergaria para peregrinos, fundada por D. Afonso III em 1260. Entre 1279 e 1325 D. Dinis transformou-o num convento conhecido por Convento do Corvo, da ordem de São Jerónimo.

Em 1516 passou ao cargo dos religiosos capuchos e em 1520 existia já uma luz, “um pequeno Pharol, naturalmente muito rudimentar, em uma torre especial do convento” que os frades capuchos mandaram acender e uma fortaleza que o envolvia e defendia. Em 1587 o convento e a fortaleza foram atacados e destruídos por Francis Drake e o farol manteve-se apagado até 1606, quando voltou a ser ocupado pelos frades.

Em 1846 o governo de D. Maria II manda ali instalar o farol que entrou em funcionamento em Outubro de 1846 mas esteve votado ao abandono durante largos anos, até que em 1897 foram feitas obras só concluídas em 1908. Nessa altura foi instalada a actual óptica.
O farol foi electrificado em 1926, passando a utilizar como fonte luminosa, a incandescência eléctrica. Em 1982 foi dotado de diversos automatismos e, em 2001, foi instalado um autómato programável para a rotação da óptica.
Sim, trata-se do farol que está instalado no cabo de São Vicente.

fonte: "Faróis de Portugal", Marinha Portuguesa. Ciência Viva e www.monumentos.pt

11 setembro 2013

Por baixo da superfície...






Fotografia gentilmente cedida por MCSA

05 setembro 2013

Por terras do Ocreza


O rio Ocreza é um afluente da margem direita do rio Tejo (entre o Pônsul e o Zêzere). Nasce na serra da Gardunha e corre para sul, sempre a acompanhar a "margem direita" da A23, até quase à foz. Logo na zona da Cova da Beira é bem visível a albufeira da Marateca (Santa Águeda) e quem fizer a estrada da A23 para Proença-a-Nova também pode ver umas bonitas imagens da albufeira de Pracana.
(mapa extraído da Carta Itinerária de Portugal do Instituto Geográfico do Exército (clique para ampliar))

O nosso passeio andou pelo troço médio do rio.

A ideia era fazer um piquenique nas margens do rio, perto de Sarnadinha (na foto de cima), mas não encontrámos sombra onde nos pudessemos sentar.

Mas como um dos objectivos era passar pelas Portas do Almourão, o piquenique foi mesmo num dos miradouros (não, infelizmente não tem parque de merendas mas como os miradouros têm uns belos estrados de madeira foi mesmo aí). E como podem ver, vale a pena!


O dia acabou na praia fluvial da Fróia, desta vez com bastante menos água (e com mais gente) do que da última vez em que lá estive, mas sempre muito bonita.