05 abril 2020

De regresso aos Bijagós (3º dia: do outro lado da ilha)


De manhã cedo levantámos ferro em direcção à ilha de Orangosinho. Mas primeiro estava previsto um piquenique no lado Poente da ilha de Canhambaque.
Logo que dobrámos a ponta Sudoeste da ilha viam-se uns afloramentos rochosos que protegem, ou justificam, uma aldeia de pescadores, prolongados a Norte pela longa praia de areia da baía de Ancutum.
Alguns rochedos formavam uma enseada mais pequena onde um conjunto de redes aguardava a saída dos peixes na vazante.


Estava prevista uma visita à aldeia de pescadores, que eu mais uma vez dispensei, e entretive-me a fotografar os efeitos da maré baixa naquela mistura de areia e lodo.

Mas o mais bonito (para mim) daquelas aldeias eram mesmo os barcos de pesca

que aguardavam pacientemente pela maré.

E como o sol começava a aquecer, passei a segunda ponta rochosa que abrigava uma mistura de vegetação peculiar em que o capim convivia com o mangal

e meti-me ao caminho, calmamente, em direcção ao local do piquenique na outra ponta da praia, que por sinal tinha bastantes motivos de fotografia, como, por exemplo, as marcas que o espraiado das ondas ia deixando no areal à medida que a maré baixava.

2 comentários:

Nautilus disse...

São giros os barquinhos! E a paisagem de mangal é sempre muito diferente.

Laurus nobilis disse...

Mangal ou não, é lindo! Sim e as embarcações também!