15 fevereiro 2021

De regresso aos Bijagós (6º dia: de novo em Canhambaque)

Depois do ilhéu dos Porcos fomos até Canhambaque. Ver o acampamento dos pescadores e mais uns poilões ;) Este era um bocado "feioso", assim sem folhas...
Pelo caminho demos boleia a um pescador que queria ir comprar mantimentos a terra mas não tinha profundidade para chegar a terra com o barco de pesca.
Como de costume não fui a terra e fiquei a fotografar uns milhafres que andavam por ali e divertida com os porcos que brincavam à beira de água. À beira do acampamento estava um padrão mas não consegui saber a data em que teria sido lá colocado, nem porque estava ali, no meio das ilhas... Na praia, mesmo em frente à lancha, estava um barco de pesca "novinho em folha", ou pelo menos todo arranjadinho, com aquelas pinturas fantásticas. E pronto, ainda fomos ver mais uns poilões e regressámos a bordo. E a "minha praia"? Não dava tempo para ir à praia do Africa Princess e o comandante disse que me levavam a um banco de areia que estava a ficar emerso, mas tive uma ideia muito melhor. Pusemos um cabo grande amarrado pelos dois chicotes na popa do barco e eu mergulhei lá para "dentro". Como estava ainda alguma corrente podia nadar e não havia o risco de ir parar ao continente. Soube-me mesmo bem! Até porque era o último banho naquela água quentinha: a seguir almoçámos e zarpámos para Bissau.

2 comentários:

Laurus nobilis disse...

Bom... o facto de estar um padrão no meio das ilhas merecia teres ido a terra vê-lo melhor e tentar perceber porque é que estava ali... és mesmo preguiçosa...

Nautilus disse...

Também acho que devias ter ido ver o que era o padrão. Ou pelo menos, pelo menos, ter perguntado.
As pinturas dos barcos continuam bonitas.