12 fevereiro 2021

De regresso aos Bijagós (6º dia: ilhéu dos Porcos)

Já estávamos no caminho de regresso. Tínhamos ido dormir, mais uma vez, entre o ilhéu dos Porcos e o extremo Norte da ilha de Canhambaque. O programa era ir ver poilões ;) (estavam "atravessados" desde a ilha de Poilão) e visitar também um acampamento de pesca próximo de Inorei. Depois, se fosse possível, antes de regressarmos a Bissau, teríamos um bocadinho de praia. Assim dirigimo-nos primeiro para o ilhéu dos Porcos para ver mais de perto os poilões que se viam do Africa Princess. O poilão (Ceiba pentandra), além do simbolismo relacionado com a ilha a que deu nome, é uma árvore muito bonita com aqueles contrafortes que lhe dão um ar de "árvore das parábolas".
É também a árvore que dá a sumauma. Mas o mais giro desta "praiazinha" foi ver as garças poisadas nos mangais semi submersos e, sobretudo, ver duas crias de abutre (pareceu-me serem de abutre-de-cabeça-branca (Trigonoceps occipitalis)) cujo "ninho" era constituído por folhagens na parte de cima da praia. Ao contrário das crias que existem por cá, nomeadamente as de grifo, estas não fugiram nem se fingiram de mortas.

2 comentários:

Laurus nobilis disse...

Giros, os poilões. Como atracção turística a única árvore que conhecia eram as sequóias...

Nautilus disse...

Interessante o comportamento dos abutres. Nem devem saber bem o que são pessoas.
Os poilões são giros. Não fazia ideia que era daí que vinha a sumauma.
Os embondeiros também são "árvores turísticas".