Quanto ao outro, o de São Miguel da Mota: é preciso voltar à estrada e apanhar um novo estradão.
Pelo caminho podem ainda visitar-se mais dois castros: o “Castelinho” e o “Castelo Velho” também empoleirados nas escarpas do Lucefécit.
E por fim chega-se a uma colina, suave, com uma vista ampla, ruínas de uma capela (e uns redis), um marco geodésico, escavações arqueológicas onde se vêem pedaços de mármore, uns rochedos com uma disposição interessante e o rio bem longe. Um santuário? terá sido. À moda dos romanos.
12 comentários:
Cerca de 150 anos a.C., alguns milhares de guerreiros lusitanos, acossados pelo inimigo, elegem um homem para os chefiar. Durante alguns anos, ele vai ser um dos maiores pesadelos de Roma. Chamava-se Viriato! Após a traição, aquando da enorme pira, foi de santuários como o da Rocha da Mina que o seu espírito foi guiado...
Parabéns pelo levantamento! Não há duvida que algo de muito forte exite por lá... quanto ao dos romanos, nem me parece digno falar dele aqui!
Não gosto de romanos!!!
o que é isso da enorme pira?
Quando os guerreiros morrem, é suposto fazer-se uma pira de madeira para queimar os corpos...
isso eu sei... mas qual é a relação da Rocha da Mina com isso?
quando o corpo está a ser queimado, há que "orientar" o espírito, rumo ao outro lado...
No caso do Viriato o santuário do Endovélico não terá tido grande influência porque ele morreu e foi queimado bastante longe daqui (provavelmente para as bandas de Toledo).
O que não retira importância a este santuário, quer pela "força" dos elementos da natureza que ali estão, quer pelo significado do Endovélico para os Lusitanos.
Por acaso no livro "A Voz dos Deuses" (até é estranho não teres falado no livro LN) o santuário ainda é localizado em São Miguel da Mota seguindo as indicações de Leite Vasconcellos
mesmo à distância, os sacerdotes têm conhecimento deste tipo de ocorrências e, a morte de um chefe desta dimensão não passa despercebida ou seja, mesmo assim, a muitos quilómetros, a tal "força" chegou lá e, de certeza, juntou-se às diferentes "forças" de todos os santuários da Lusitânia, no encaminhamento...
Uma força captada por outras forças, forças que se unem para orientar um espírito. É uma imagem expressiva.
Mas um espírito celta precisaria disso?
para a comunhão com o outro lado, tem que se trilhar um caminho; mesmo para quem acredite que esse caminho existe, essa orientação tem que existir. Claro que hoje em dia é mais dificil do que naqueles tempos mas, mesmo assim, era necessário, independentemente de se ter origem celta...
Eu cá acho é que o Viriato era tão terra a terra que tinha mesmo que ser guiado nestas coisas!!!!
Olá morgana... afinal andas por aí!
na Enciclopédia dos Lugares Mágicos que sai agora no Público aos sábados também só falam no Endovélico de São Miguel da Mota!!! Incultos...
Enviar um comentário