E depois, sargos por todo o lado. Aqui também lhes chamam “dobradas”. Num buraco de um rochedo uma moreia, daquelas pretas com pintas brancas... poisei a mão numa pedra para a fotografar e sinto uma dentada “estúpido peixe-porco!”, dei-lhe com a máquina e afastou-se para voltar logo a seguir... estes peixes são tipo moscas quando estamos ao sol, por mais que se enxotem não descolam, e estes ainda por cima são agressivos...
A Joana faz-nos sinal e aponta para o fundo de areia... tal como nos tinha dito no briefing, lá estavam as enguias de jardim... umas dezenas, bamboleando-se na água, mas é impossível aproximarmo-nos, enfiam-se logo na areia, e aquela distância nunca iriam ficar na fotografia... Experimentei o zoom. Resultou!
Voltámos para trás. Durante um bocadinho segui um peixe-trombeta mas não o consegui fotografar. Na areia “pastavam” salmonetes enormes.
Novo sinal da Joana a apontar para a base de um rochedo. O computador avisava o limite de mergulho sem descompressão. Mas 3 minutos de patamar não eram problema... desci, por baixo do rochedo um túnel, o azul do outro lado era lindo... e no buraco volteava um mero enorme... talvez para não se deixar fotografar!
E um bocadinho mais à frente outra moreia, desta vez com umas bolas grandes castanhas e um ar bastante agressivo. Estava na hora de subir, fomos até ao cabo do ferro que a Joana soltou do fundo. Olhei para cima, via-se claramente o nosso barco. De facto esta água é mesmo transparente. 22,4 metros. 45 minutos. Um bom mergulho.
1 comentário:
Finalmente percebi que dobradas e sargos são a mesma coisa.
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