A muralha do castelo encimada por ameias e dominado o relevo faz lembrar o dorso de um dragão (ou de um animal pré-histórico) vigiando o Douro.
Supõe-se que existiria neste local um castro lusitano, mas a primeira referência ao castelo é de 960, quando foi doado por D. Châmoa (ou Flâmula) Rodrigues ao convento de Guimarães, através da condessa Mumadona Dias.
Em 1055, terá sido reconquistado aos mouros por Fernando I, de Leão; em 1130, foi mandado reedificar por D. Fernando Mendes (cunhado de D. Afonso Henriques), que lhe concedeu o primeiro foral, sofreu de novo obras de melhoramento em 1189, no reinado de D. Sancho I,
e foi reconstruído por D. Dinis em 1285, que lhe reconfirmou o foral.
Dentro do castelo está a capela de Santa Maria, que mostra bem o seu estilo românico apesar de ter sofrido várias adulterações.
O castelo de Numão está classificado como Monumento Nacional.
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