26 julho 2007

Real Fábrica de Gelo da serra de Montejunto, Cadaval


O fabrico de gelo tinha início no final do mês de Outubro:
a partir de um tanque de calibragem, a água era conduzida para um conjunto de 44 tanques de pequena profundidade, onde congelava durante a noite.
De madrugada, o gelo era partido e colocado em camadas nos poços localizados no interior deste edifício.

Tanque de calibragem da água (notam-se as marcas de nivelação nas paredes)

Tanques de "congelação"

7 comentários:

A VER NAVIOS disse...

Continuem que vão no bom caminho.
Estão imparáveis!
Obrigado pelos conhecimentos que debitam. É de pasmar!

A VER NAVIOS disse...

Tb dá para congelar o fiel amigo?
Riiiisooooooooos.

Nautilus disse...

Eventualmente daria. Se os pusessem alinhados nos tanques com a água por cima talvez congelassem? O que lhe parece? :)

Mas penso que este gelo (ou "neve" como lhe chamavam) se destinava essencialmente para fazer gelados, o que era moda na altura. Um dos locais que recebia gelo era o famoso Martinho da Arcada.

A VER NAVIOS disse...

Quem sabe?
Nessa época os gelados do Martinho da Arcada deveriam ser uma coisa raríssima e mais do que famosa, digo eu, e se Fernando Pessoa os provou?

Nautilus disse...

Quer-me parecer que o Pessoa se acharia demasiado intelectual para comer gelados :)

joao madail veiga disse...

Da parte que me toca sempre preferi o wiskie de malte, puro e sem gelo. Dispenso de facto o gelo. Já o meu Amigo Ulisses só o bebe com gelo, vá-se lá saber porquê!
O gin, esse, tem de ser fortemente gelado, com limão ou preferencialmente lima, e Mumbays Blue, delicious.

A VER NAVIOS disse...

OH JFMV tu és um TRATADO.
Estou a pensar fazer um blog só com os teus comentários.
Amigos do Milhas Nauticas, desculpem-me a intromissão, mas este fulano é demais e não consegui resistir, pois,