20 dezembro 2020
De regresso aos Bijagós (5º dia: finalmente as tartarugas!)
Quando chegámos à ilha sagrada de Poilão a maré estava bastante baixa. Do lado direito da "praia de desembarque" (perto do acampamento dos cientistas) via-se um bando grande de aves marinhas que tinham ali um ponto de interesse.
Fomos espreitar, andavam à volta de umas poças de água, provavelmente cheias de peixes e outros "alimentos" que tinham ficado ali presos na descida da maré.
Entre a praia e o acampamento estava um grande placard com informação sobre o zonamento do Parque e o que se pode e não pode fazer em cada zona.
Fomos espreitar o acampamento que só eu é que conhecia, enquanto o Charlesmagne, o marinheiro que conhece muito bem a ilha e os hábitos das tartarugas, foi ver se encontrava algum ninho com tartaruguinhas prontas para ir para o mar.
No acampamento é sempre interessante espreitar a colecção de ossadas de tartarugas e de outras espécies. E "cumprimentar" o poilão que "guarda" a floresta da ilha (os poilões de Poilão deram também uma boa história que contarei mais tarde).
Terminada a visita ao acampamento fomos até ao outro lado da praia, onde o Charlesmagne nos chamava: tinha encontrado um ninho de tartaruguinhas! Que coisinhas mais lindas! a prepararem-se para enfrentar os grandes riscos que iam ter que enfrentar, e que começavam logo por ter que atravessar um areal imenso sob o olhar atento dos abutres das palmeiras e das aves marinhas que por ali andavem.
Pelo menos estas iam ter uma ajuda na primeira parte do percurso: o Charlesmagne foi-as ajudando a sair e colocou-as num balde onde as iríamos transportar até à beira-mar.
(continua)
2 comentários:
Sim, com tantas aves, é avisado dar uma ajuda a algumas delas...
Esta ilha tem ar de ser bem bonita. Oxalá não a estraguem com a procura turística.
Mas é extraordinário como conseguem descobrir no meio da areia os "ninhos" onde há tartarugas "prontas" a ir para o mar
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