22 maio 2020
De regresso aos Bijagós (4º dia: os habitantes do mangal)
Uma boa forma de assinalar o dia internacional da Biodiversidade é trazer para aqui (alguns d)os habitantes do mangal do rio Canecapane.
Um dos mais interessantes, talvez porque inesperado, é esta águia (afinal a Guiné-Bissau é o paraíso dos abutres e, quando muito, das águias pesqueiras) que me parece ser uma águia calçada (Hieraaetus pennatus), das que aparecem por cá no Verão.
Outro também insólito é o crocodilo, vimos vários mas, como têm o mesmo comportamento dos do continente, mal nos sentem aproximar entram na água e aqui era quase de mergulho.
E depois claro, muitas outras aves de que só deixo aqui alguns registos mais simbólicos como o da Ibis sagrada (Threskiornis aethiopicus),
o desta garça dos recifes, ou garça negra (Egretta gularis) com as suas cómicas patas amarelas
e o da águia pesqueira africana (Haliaeetus vocifer), que neste caso era mesmo e não um abutre das palmeiras com o qual é muitas vezes confundida.
E obviamente, num sítio destes, os peixes, que só aparecem indirectamente representados nesta armadilha, colocada pelos pescadores de Uite, para os apanhar na vasante.
Os pescadores claro que não podiam faltar porque fazem também parte da biodiversidade do arquipélago dos Bijagós.
Pois, eu sei que faltam os abutres, mas para eles ainda era cedo e como percebemos (e mostrarei) mais tarde estavam bastante entretidos com os restos das pescarias.
2 comentários:
É realmente uma bela passeata; e com variados animais de penas, como tu gostas.
E muito habitados. Belo passeio.
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