Uma vila, ou melhor, uma região, onde os vestígios arqueológicos (desde o Neolítico) e históricos permitem "contar" a História da Humanidade.
Porto Fenício, depois cartaginês, são inúmeros os vestígios da ocupação romana - criptopórtico, Torre Couraça, casa romana e vias romanas -, visigoda - colunas e pilastras -, e depois dos povos do Norte de África - bairro almoada e a antiga Mesquita, agora Igreja Matriz.
O
Museu de Mértola inclui vários núcleos museológicos espalhados pela Vila e um conjunto de colecções variadas que dão a conhecer a história da vila e dos povos que por cá deixaram as suas marcas e a sua cultura.
Um dos núcleos mais importantes é o de Arte Islâmica sendo esta cultura relembrada anualmente pelo Festival Islâmico.
Conquistada aos mouros em 1238, Mértola pertenceu depois aos Cavaleiros da Ordem de Santiago e pouco a pouco foi perdendo importância, apenas recuperada em 2 momentos, nos séculos XVI e XVII em que de Mértola partiam os navios de cereais destinados às ocupações portuguesas do norte de África, e no fim do século XIX, com as minas de São Domingos.
Actualmente Mértola tem tudo para poder ser de novo um pólo de atracção importante, tirando partido, para além da componente arqueológica e histórica, do seu património natural - merecem referência os passeios fluviais e de descoberta da natureza no Parque Natural do Vale do Guadiana -, e do grande conjunto de produtos tradicionais como o pão, o mel, o queijo de cabra e de ovelha, os enchidos, a doçaria e a tecelagem.