Não, não tenho acções do Público, nem do Público nem de coisa nenhuma... mas hoje falava de um assunto que me interessa e que deveria interessar Portugal: a bioenergia.
Pelos vistos agora é a vez do cardo. No Alentejo fizeram uma plantação de cardos detinados à produção de biodiesel e biomassa. Mas descobriram também, que no local da plantação, impera a vida selvagem. Citando o jornal: “A variedade de rapinas chega a surpreender, com águias, gaviões e várias espécies da avifauna estepária”, bem como coelhos e lebres, perdizes, répteis, insectos, estes últimos alimento de pintassilgos, verdelhões, carriças, chapins, cotovias e por aí fora.
Ou seja, para além de fonte de energia a plantação é também fonte de alimento e local de nidificação, elemento importante para a fixação da terra, e ainda dispensa mobilizações do solo.
Tem graça que o Ministério da Agricultura diz que as culturas com potencial energético têm rendimentos negativos. Provavelmente esquecem-se de contabilizar o que o país pode poupar em gastos de energia e por emitir menos gases com efeito de estufa; esquecem-se de contabilizar a manutenção de emprego na agricultura; e esquecem-se de contabilizar os benefícios de reduzir a crescente desertificação do nosso território.
Porque será que a França, a Alemanha, a nossa vizinha Espanha e alguns dos países de Leste apostam cada vez mais neste tipo de energia?
4 comentários:
Pois é... A Garina do Mar tem de parar de ler o Público e ler mais Tintins, pois está de FÉRIAS!!!...
Descansa essa cabecinha pensadora, enche-te de AZUL e não te esqueças dos meus postais!
(bem, de repente deu-me uma Nostalgia... o ano passado já tinhamos chegado aos Açores... Chuif...)
oh sailor girl.. quem está a precisar de férias és tu.. a garina do mar deve andar pelos Açores, debaixo de água, quer lá saber de jornais!
Ooops! Pois é! Se falares com ela pede-lhe que não se esqueça dos meus postais! Beijinhos!!!
Já mandei o recado.
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