08 agosto 2022

Gorongosa 2022: o penúltimo dia de manhã, no Santuário

Ainda nem tínhamos entrado na zona do Santuário, mesmo junto à antiga rede, uma pala-pala! (ou palanca negra, Hippotragus niger) o meu antílope preferido. Fotografei logo, embora estivesse contra luz, não fosse fugir.
Mas não, recuámos um pouco, devagarinho, e ela não só se manteve como parecia estar a fazer poses para a fotografia.

Assim foi possível fotografá-la de lado, de frente,
e até fazer um "close-up" para ver os "picabois" de bico encarnado (Buphagus erythrorhynchus) que se ocupavam dos parasitas.
Embrenhámo-nos no santuário, por umas picadas muito pouco "pisadas", embora fossemos vendo pelo caminho os vestígios de uma grande manada de elefantes que por lá terá passado. Ao longe íamos vendo os boi-cavalos ou gnus (Connochaetes taurinus) mas bastante ariscos e por isso quase impossíveis de fotografar (a pouca utilização desta zona leva a que eles ainda não estejam habituados à presença dos carros de safari). Por fim, uma manada mais corajosa (ou curiosa) deixou-se fotografar! e quando parámos para o habitual "café da manhã" (desta vez não havia biscoitos o que deixou o guia muito zangado ;) ), houve um outro grupo que ficou a observar-nos de longe.
Foi um bonito passeio e as tsé-tsé praticamente não nos incomodaram, ou seja, ir até ali pela fresca parece ser uma opção.

1 comentário:

Laurus nobilis disse...

Como está a população de palancas negras em Moçambique? Em Angola estão quase extintas.