27 agosto 2022

"Aljustrel tem uma mina" (1)

Há uns dias participei nesta actividade da Ciência Viva no Verão. Depois de ter visto a reportagem sobre a visita às minas de sal-gema que a garina do mar fez há dois anos, pareceu-me que podia ser um programa interessante. O ponto de encontro foi junto ao malacate (elevador de acesso à mina) de Viana e começámos por visitar (enquanto ainda estava calor) o núcleo museológico "dos compressores". Aí foi-nos fornecida alguma informação, bastante detalhada, sobre a Geologia e História Mineira da faixa piritosa ibérica, que atravessa a fronteira com Espanha entre Ficalho e o Pomarão e vai até à costa Alentejana, e mais específica sobre as minas de Aljustrel (clique na fotografia acima para ampliar).

A antiga Central de Compressores de Algares reúne os vários compressores de ar-comprimido que apoiaram o funcionamento da mina (clique na fotografia abaixo para ampliar). Na fotografia abaixo está um compressor portátil que era utilizado nos trabalhos dentro da mina. Cá fora visitámos o "chapéu de ferro de Algares", que é a parte superior e exposta desse jazigo. Os "chapéus de ferro" têm a forma de colinas dado que o quartzo e óxidos de ferro que ó compõem são resistentes à erosão. Essas colinas ajudavam a identificar tanto a localização dos jazigos subterrâneos como o tipo de minerais desses jazigos (clique na fotografia abaixo para ampliar). Este "chapéu de ferro" tem um corte que permite visualizar as várias camadas das formações vulcânicas sedimentadas e, ainda, os vestígios de um poço romano, no lado direito da fotografia abaixo e no lado esquerdo da seguinte
Na fotografia abaixo está a explicação sobre o poço romano (clique na fotografia para ampliar)

2 comentários:

garina do mar disse...

interessante a mina!!! e pensar que já os romanos andavam a explorar estes materiais!!

Laurus nobilis disse...

Os romanos... prefiro os gauleses!