17 julho 2022

Gorongosa 2022: o segundo dia, de tarde

Quando saímos o guia perguntou se eu queria ver leões: os 2M, os novos "senhores" da Gorongosa estavam ali perto. Fomos lá, até porque ainda não os conhecia (a menos que sejam os dois que "descobri" há uns anos). Estavam no fim da pista de aterragem, um a revirar os olhos, o outro tranquilamente à sombra. Como não nos ligavam nenhuma seguimos viagem. Para onde? Eu queria o Mussicadzi/Casa dos Leões, mas o guia disse que essa zona estava muito alagada e não dava para chegar lá. Sugeriu o Santuário mas ainda me lembravas das picadas das moscas tsé-tsé que tinha apanhado há uns anos, logo nem pensar. Propus a picada do Urema (de que eles não gostam, aliás o guia disse logo que estava alagada, o que não fazia sentido porque como é a antiga "estrada nacional" está mais bem construída que as outras). E fomos. De facto não estava nada alagada mas a vegetação ainda estava muito alta e não se via nada pelo que regressámos.
No regresso fizemos um desvio até ao Pungué para tentar ver animais, principalmente elefantes, mas nada...
Fomos ver se os leões ainda lá estavam. De lá vinha uma pick-up do científico, perguntámos pelos leões, não os tinham visto. Quando dissemos onde estavam concluíram que tinham estado bem perto (e fora do carro). Aliás, uma das cientistas fazia tranquilamente um treino a correr na beira da pista. Foram avisá-la e nós voltámos lá. O primeiro dormia completamente "esparramado", devem ter comido mesmo bem... O segundo nem se tinha mexido de onde estava antes. E seguimos. Íamos ver se conseguíamos chegar perto do Mussicadzi (ou do Urema) para ver o pôr do sol... Pelo caminho cruzámos com um grupo mesmo, mesmo grande de impalas.

1 comentário:

Laurus nobilis disse...

Nunca consegui ver um leão assim. Mesmo ali, com um ar fotogénico.