02 julho 2022

Gorongosa 2022: o segundo dia, de manhã

O objectivo era fazer a picada que passa pela "floresta de areia". Logo no início demos com dois abutres de cabeça branca (Trigonoceps occipitalis) que estavam numa árvore à beira da estrada, provavelmente à espera que aquecesse um pouco mais para levantarem voo. E depois entrámos na sempre interessante floresta de areia, de olhar atento para tentar ver um cabrito vermelho (Cephalophus natalensis) mas que nunca vi por lá. Saídos do "tunel" de floresta ainda vimos ao longe uma gondonga, ou vaca-do mato (Alcelaphus buselaphus lichtensteinii) mas que não consegui fotografar (ou seja, consegui, mas tínhamos acabado de sair da floresta e ainda não tinha ajustado o ISO da máquina, por isso a foto ficou quase branca).
E como, à medida que nos aproximávamos das zonas mais baixas, a estrada ficava cada vez mais alagada, optámos por inverter marcha, por ali não íamos chegar ao Mussicadzi...
E a seguir, ao procurar um atalho para fugir da estrada que estva completamente alagada!, atascámos!! Começava a aventura no meio do mato... Depois de algumas tentativas (sem sucesso) de tirar o carro só com a "tracção às quatro", o Lenny saiu do carro para resolver a situação com o apoio do guincho, o que também não parecia fácil: o cabo estava a fazer-se difícil para desenrolar-se da roldana... Encontrada uma árvore, pequena mas robusta, e usando a força do guincho conseguimos desatascar. E afinal até foi rápido! em menos de 10 minutos ficou a situação resolvida, e deixámos só um enorme chavascal no meio do matope...

2 comentários:

Nautilus disse...

Haver muita água às vezes tem desvantagens... Não foram "visitados" por nenhum animal dos maiores enquanto desatascavam?

Laurus nobilis disse...

Na Namíbia também atolei... mas aí, era muita areia