27 dezembro 2021

De regresso à Reserva Especial de Maputo (1)

De passagem por Maputo, e porque não havia grandes alternativas (a Gorongosa estava fechada, as praias também, à Inhaca só se conseguia ir ao fim de semana e no barco da carreira), tentámos juntar um grupo e arranjar um programa para ir espreitar a Reserva Especial de Maputo. O que também não foi fácil, primeiro só arranjávamos um carro fechado, depois havia um carro aberto mas afinal não estava pronto e por fim lá conseguimos desencantar uma agência que fazia o passeio para grupos "fechados".
A saída de Maputo também não foi fácil: o motorista que nos ia buscar foi ter connosco ao local errado e só depois de acordar várias pessoas demos com ele, e entretanto o rapaz estava tão confuso que achámos melhor ir pelos nossos meios... Ou seja, chegámos à entrada da reserva quase duas horas depois do previsto.
Mas pronto, tínhamos um bom comité de recepção logo depois de entrar na reserva. Primeiro um grupo de zebras e bois-cavalos (há quem lhes chame gnus), ver foto de cima. É engraçado como estas duas espécies costumam conviver, qual será a sinergia entre elas?
E a seguir um grupo de impalas. Estas é "costume" estarem ali perto da entrada, aliás nunca (bem, também só lá fui duas vezes) as vi em mais lado nenhum.
Um pouco mais à frente estava um grupo de girafas também a dar-nos as boas vindas. Quer dizer, uma delas andava entretida com umas folhagens mas as outras (eram umas cinco) cumprimentaram-nos devidamente. Depois de inúmeras fotografias às girafas seguimos viagem até uma antiga lagoa, onde entrámos por uma picada que a ladeava. E o que encontramos? mais girafas! Desta vez era só uma família: macho, fêmea e juvenil. O macho estava mais afastado e aproximou-se da família, provavelmente para tomar conta? ou seria para que pudessemos fazer uma "foto de grupo"? Regressámos pela mesma picada e, inédito! um chacal. Nunca tinha visto nenhum no mato e não fazia ideia que existiam por ali. Cruzámos também (e mais uma vez, aliás foram muitas que eles abundam na reserva) com um casal de changos que, desta vez, não fugiram (logo) aos saltos quando nos viram. Continuámos a viagem até à lagoa Xingutu, onde seria o piquenique do almoço, mas descobrimos ainda uma inhala curiosa que nos espreitava meio disfarçada entre as folhagens. E pouco depois, numa outra antiga lagoa, lá estavam eles! os elefantes que deram o "petit nom" à reserva: "reserva dos elefantes"! O almoço teria que esperar, íamos primeiro ver os elefantes. E o resto contarei depois...

2 comentários:

Laurus nobilis disse...

Gosto bastante da penúltima foto.

Nautilus disse...

É bonita a Reserva. E é bom saber que foi promovida a Parque Nacional.