Pois é... Este ano decidimos ir três semanas à Namíbia.
O primeiro lodge onde ficámos, pertence à Harnas Wildlife Foundation, situada a Nordeste de Windhoek, capital do país, no extremo Norte do Kalahari.
Os seus fundadores estabeleceram o objectivo de cuidar e proteger a vida selvagem doente, ferida, negligenciada, abusada e abandonada na Namíbia. Além disso, esta instituição promove o ensino dos mais jovens e o atendimento médico da população local, na região de Gobabis.
Sendo financiada exclusivamente pelo patrocínio privado de animais, doações, turismo e de um programa de voluntariado, tem desenvolvido ao longo dos últimos trinta anos um refúgio verdadeiramente eficaz para animais de alguma forma fragilizados.
Nos quase 3.700 hectares que possuí, vivem animais selvagens tão livres quanto possível, mas também tão protegidos quanto necessário. Embora algumas espécies estejam, pela sua própria natureza, em espaços de grande dimensão mas confinados, um passeio a pé ou de carro permite o contacto com uma multiplicidade de animais em liberdade, que em nada difere do que acontece fora da reserva.
Sempre que possível, a reabilitação está aliada à reintrodução dos animais na natureza: Harnas Foundation
5 comentários:
Só não tenho muita inveja da vossa viagem porque estive 3 dias deliciosos numa reserva semelhante no Zimbabwe, com requintes de conforto muito grandes a 10€ / noite. Um dia voltarei a publicar algumas fotografias. Se não fosse isso, a inveja seria muito maior. Para já ficam as saudades dessa África. Haverá mais fotografias e relatos? No fundo, ver o que por aqui se posta de África é uma espécie de auto-martírio...
é sempre bonito ver animais selvagens!!! e é louvável o que fazem estas fundações (tal como fazem em Portugal algumas ONG)…
mas felizmente que em África ainda é possível ver muitos destes animais em liberdade e de boa saúde!!!
Caro JdB, haverá muitos mais relatos. Foram três semanas intensas! Garina, daqui para a frente, os artigos que irei fazer, só têm fotografias de animais em "verdadeira" liberdade. Aqui, só estivemos duas noites. Gostei muito do que vi. O trabalho que empreendem diariamente não é coisa pouca e os voluntários, que pagam para lá estar, são um pilar importante em toda a dinâmica gerada.
sabes que em Portugal também há centros deste tipo? e voluntários que pagam para ir lá trabalhar? alguns são bem interessantes, a começar pelo dos lobos e a acabar no da Ria Formosa, passando pelos da serra da Esrela, do Gerês, de Castelo Branco...
Interessante. Li há dias sobre uma reserva privada na África do Sul que tem um centro de acolhimento de órfãos de rinoceronte mas onde também recebem hipopótamos e elefantes bebés e agora antílopes. Com guarda armada porque até as crias vão lá matar por causa dos chifres…
Também são precisos centros destes… E tinha ideia que tinha publicado um artigo no Milhas Náuticas sobre o Centro do Lobo mas não. Vou remediar a situação um dia destes
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