Na Costa de Caparica
Preparação para a faina
Saída para a faina
Regresso
A varar na praia
O descanso
À espera de um novo dia
Edição: Câmara Municipal de Almada/DASC/Museu Municipal/Núcleo Naval.
Colecção de postais: Embarcações Tradicionais
Colecção de postais: Embarcações Tradicionais
17 comentários:
os postais são um espectáculo!!!
também tens um baú?
;)
Fabulosos!
Uma belíssima "reportagem".
Saõ giros, não são? Estes são parte da colecção; ainda existem mais umas coisitas no baú... tenho é de as procurar.
A Arte Xávega é um tipo de pesca que se encontra em vias de extinção.
Actualmente na costa Portuguesa são muito poucas as pessoas que se dedicam a esta faina visto que a pesca não dá para a subsistência dos que nela trabalham.
A arte Xávega é um tipo de pesca de arrasto só que, com a diferênça que o barco sai de terra deixando já uma corda que está sempre ligada a este ao barco, dando a volta a mais de 500 metros de distância da costa ele deixa a rede que depois é arrastada até á praia, puxada por bois que auxiliados por tractores , trazem o peixe que pelo caminho encontra.
Até faz nascer água na boca essa sardinha tão fresca, nas brasas de um fogareiro.
" Há quem diga que as enxávegas que apareceram no Algarve no século XV seriam aparelhos diferentes do século XVIII. Mas os Castelhanhos aparecem no Algarve com as enxávegas no século XV e voltam a aparecer com as xávegas no século XVIII, e durante esse período não temos conhecimento de que tenha havido grandes alterações nesse tipo de redes em Espanha.
Em 1514 o governador do reino de Mallorca proíbe a "xabega" num troço da costa da ilha.
Pode ter havido inovações importantes nestes aparelhos ao longo dos séculos , mas os documentos que conhecemos não falam disso, e parecem indicar uma linha de continuidade.
Em Espanha chegam a trabalhar 450 barcos de xávega e chinchorro. Em princípios do século XX pesca-se com estas artes em quase todas as costas, mas só na Galiza é que se chega a puxar as redes com bois, como na vizinha costa de Ovar.No sul de Espanha usam-se barcos relativamente estreitos e rasteiros, como no Algarve, embora os desenhos variem muito.
Em Málaga, por exemplo, têm um esporão à proa com cabêça de serpente, que faz lembrar os barcos fenícios.
Aqui , como se vê na fotografia , estes homens estão a colocar a rede no barco. Este é um processo que tem que ser muito cuidadoso visto que, depois , já no mar , a rede tem que ser deitada ao mar sem se enrodilhar e de forma a que toda ela se ábra.
Depois de preparado o barco é deitado ao mar com a ajuda de bois que o puxam até estar na água.Uma ponta da corda que irá puxar a rede fica sempre presa em terra.
Com a ajuda de uma "Estaca"(não sei se é assim que se chama) alguns homens empurram o barco para que as ondas não o arrastem para terra.
Depois que o barco se encontra sobre o controlo dos remos , ou motor , aí sim a "Estaca" é tirada e o barco vai a caminho de mais um lanço.
De regrésso , já com a rede na água o barco fêz o lanço e tráz consigo a outra ponta da corda que irá em conjunto com a primeira trazer a rede até terra, com a ajuda de tractores preparados para o efeito e , ainda com alguns bois como se fazia há alguns anos atrás.
Agora só se espera que se tenha um "BOM LANÇO"
obrigada pela informação completíssima "Peixeirinha"!!
mas convém citar a fonte...
É efectivamente um "Bom Lanço", o que a "Peixeirinha" nos deixou como comentário. Obrigado por partilhar!
claro....claro....
www.vagueira.com
desculpem a falta e o português , mas não deu para corrigir tudo ehehehehheheheheheheh
boa!!! não era difícil chegar lá mas assim é melhor ;)
quanto ao português... digamos que não é fácil escrever nestas "caixinhas"!!
Este tema da pesca, do mar, ondas,navio, naufrágio e o som de fundo da abertura celestial de Wagner do "Navio Fantasma"sim , celestial que o homem de duro só tem a fama senão vejamos....fechem os olhos ..imaginem um mar cinzento, revolto,o fantasma de todos os náufragos soprando em simultâneo e ele o barco,trepando as ondas,,procurando fugir...bombordo...estibordo...e para completar o quê?....VALQUIRIASSSSSSSSSS
concordo que Wagner é bastante "marítimo"... e que poderia servir de "pano de fundo" a uma saída para o mar da xávega!!
mas... celestial?!?
celestial...celeste...céu...deus...se é que Ele existe..não será Wagner uma prova de existência de Deus...Mozart.....Requiem..outra... Da Vinci...Cernuda..Lorca...Al berti...todo o ser iluminado paramim pobre agnóstica...são provas de existência de Deus.
eehehhehehehhehe
opiniões?
Estas fotografias são a prova da diáspora dos ILHAVOS, sabiam??? Claro que a Vagueira é Ílhavo, a Grande Ílhavo. Mas noto que apesar de ser a fonte, não aparece mencionada no texto. Porque será?
Com o fecho da barra, tiveram os pobres dos pescadores, os Ilhavos, de vir por aí abaixo (ou acima), deixando muitas marcas da sua passagem (fixação), e indo a sua presença até à Isla Canela, já na Andaluzia Espanhola. Há notas de uns cursos de formação profissional, ministrados aos andaluzes, pois. Na Costa da Caparica, existe a Rua de Ílhavo, que atesta o que eu digo, pois então. Chega??
Ferpeitamente!
TIM, TIM, isto não podia ficar ATIM.....
É mais Óbelix...
Li a Peixeirinha... ela alguns erros historicos no que refere... Sabe pouco sobre arte de xavega... e lá vou dizendo...
+Tenho um documento de 1443 que fala da ENCHAVEGA e SARDINHEIRA na Ria de Aveiro e diz mesmo que é repetição do que determinavam reis anteriores...
+ A XAVEGA era antigamente lançada a mais de 1 km...
+ Antes de se utilizarem tratores eram usados bois em todo o litoral da Ria de Aveiro e em muitas das povoações criadas pelos Ilhavos e outros povos da Ria, desde Matosinhos até Monte Gordo... Com os tratores as juntas de bois são só para turista ver...
+ Os BARCOS DO MAR ou MEIAS LUAS têm origem mesoptamica...Possivelmente foram trazidos pelas ORIGENS dos povos da Ria de Aveiro...
Leiam:
http://www.prof2000.pt/users/hjco/hjco/diversos/diasporadosilhavos.htm
e
http://www.prof2000.pt/users/hjco/hjco/diversos/bacalhaunaepocadasdescobertas.htm
TONHO
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