os solos férteis da Lezíria, o regadio, a estrutura fundiária e as boas acessibilidades permitem uma produção agrícola empresarializada e níveis de produtividade e rendibilidade superiores à média
posição geoestratégica com boas acessibilidades à AML, ao país e à Europa e um sistema de cidades intermédias atractivas, com apreciável qualidade urbana e valores patrimoniais
diversidade e riqueza do património natural, cultural, histórico, religioso, paisagístico e rural, que complementa o sector terciário: elevado potencial agro-florestal, industrial, turístico e de lazer
associações de municípios e associações empresariais activas e bom relacionamento institucional
três importantes fileiras de actividade industrial, com actividade exportadora: agro-indústrias - transformação de tomate, sumos (Compal), açúcar de beterraba (apesar de ameaçada pela nova política para o açúcar, a unidade poderá ser reconvertida para a produção de biocombustíveis) -, fileira florestal - madeira e papel -, e automóvel (apesar da saída da Opel)
(nas fotos, de cima para baixo: a Golegã vista da Chamusca, o castelo de Alcanede e a celulose do Caima)
7 comentários:
o problema da fábrica de beterraba é que esses senhores se estão a preparar para refinar ramas de cana de açúcar, voltando o açúcar para o país de origem ou outro país terceiro!! ou seja, para além do emprego que dão ao pessoal que lá trabalha, acabam com as plantações de beterraba toda ali à volta... não há maneira de os "obrigar" a continuar a usar matéria prima de cá? se não é para açúcar era para bioetanol que bastante jeito nos dava!!
é o sr. Silva e a rapaziada...
olha lá oh rural! e se em vez de criticar desses sugestões? já com o PDR foi o que se viu... agora não interessa saber de quem é a culpa!! por acaso até acho que é dos privados que estão à frente da fábrica!!!
interessava era saber se aquilo não teve uns financiamentos quaisquer que os impeçam de virar costas à beterraba...
ou então organiza-se uma manifa de produtores de beterraba!!
num contexto de redução de quotas a nível europeu, foi conseguida uma quota adicional de refinação para Portugal, para que se pudesse trabalhar ramas, vulgo cana de açucar... com o apoio institucional e político de quem...? do silva! Para mim a única hipótese lógica é a que já se referiu: bioetanol! mas isso não dá jeito nenhum à rapaziada...
esse sr Silva deve ser uma bela peça.. até pelo que andou a escrever no PDR!! parece aqueles contabilistas que zelam mais pelo dinheiro dos patrões que os patrões... este está mais preocupado em devolver o dinheiro a Bruxelas do que em aplicá-lo cá!!
bora fazer uma manifa?
o silva já deve estar com outra perspectiva qualquer, para além da mediocridade pela qual se pautou, enquanto funcionário da Comissão Europeia, quando andou lá por Bruxelas; se calhar, até o vir a ser Comissário da Agricultura, já lhe passa pela cabeça...! Portanto, há que devolver tudo o que for possível... o prémio pode vir a ser aliciante!!!
mas voltando à beterraba! está por lá não é? se não serve para açúcar pode ser aproveitada para bioetanol! tal como o milho (e o cardo)... para onde é que se pode reencaminhar esta produção? para Espanha ou para França? exportamos matéria prima e importamos biocombustível perdendo valor acrescentado? parece que a UE agora aumentou a quota de incorporação de biocombustíveis...
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