O objectivo não era este, mas sim ir à Torre de Aspa e ao cabo de São Vicente. Só que quando nos aproximámos de Aljezur começámos a ver o céu enevoado e algum nevoeiro sobre o mar. E alterámos o destino para ir ao pontal da Carrapateira.
Sabia que aquela zona estava agora integrada na Rota Vicentina, e que por isso teria uns passadiços, mas não estava à espera de um percurso tão estruturado.
Não só estes passadiços estão mais bem implantados que outros ao longo da costa e permitem ver bastante bem as formas costeiras sem andar a pisar falésias e medos,
mas também havia bastante informação sobre o que se via.
E o percurso pode ser feito confortavelmente a pé, de carro e de bicicleta.
Um dos pormenores interessantes era o das letras: junto à praia da Bordeira havia um grande C em ferro que achei que talvez significasse Carrapateira. Mas um pouco mais à frente estava um E, seria Este? não, ali até era a zona mais a Oeste do Pontal. E um pouco mais à frente estava o H. Aí começámos a achar que seriam pontos assinalados por ordema alfabética, embora não tivéssemos visto o A, o B, o D, o F e o G.
Estas letras têm textos gravados que contam um pouco o que se vê. E o H parece ter tido um "código QR" mas se teve foi-se com a maresia.
Resolvemos estar com atenção e, de facto, um pouco mais à frente estavam o I e o J e concluímos que o percurso terminava no K, junto à praia do Amado, que se pode ver ao fundo.
Só quando estive a investigar o que seria o percurso, e as respectivas letras, é que percebi que estão ligados ao Museu do Mar e da Terra da Carrapateira que, pela informação do site (ver aqui), merece também ser visitado. Ficará para uma próxima...
2 comentários:
Já estive no museu. É engraçado. Onde nunca fui foi ao porto da Zimbreirinha...
Este percurso deve ser muito bonito. Já fiz uma parte, a que está mais próxima da Carrapateira, mas vou ter que voltar. E visitar o museu.
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