Windhoek, capital da Namíbia é, sem dúvida, uma cidade limpa, segura e bem organizada, com um legado colonial alemão que se mistura com os empreendimentos arquitectónicos pós-independência.
Ao lado da Igreja Luterana de Cristo, somos confrontados com monumentos "grandiosos" que celebram a independência e os seus mentores.
Os registos, lembrando as agruras da colonização alemã e sul-africana, aparecem um pouco por todo o lado mas, o mais curioso, é que estamos efectivamente perante uma sociedade multi-racial em que, aparentemente, pretos, brancos e mestiços (poucos), coexistem de uma forma civilizada, tal como é suposto.
Digamos que os políticos pós-independência marcaram o território, por uma questão de princípio, mas não ligam muito a isso em termos de convivência social. A Assembleia Nacional, eleita em sufrágios perfeitamente democráticos, toma assento num edifício de arquitectura colonial e as referências ao domínio alemão, vêem-se por todo o lado. Os sul-africanos, não são realmente bem vistos.
Ao anoitecer, um adeus a África e a este magnífico país que, espero, não se estrague por vicissitudes conjunturais de políticos ambiciosos e pouco inteligentes.
2 comentários:
Interessante. Enquanto que na Europa procuram acusar tudo e todos de racismo, nestes países (vi o mesmo em Cape Town) tiveram a sabedoria de acomodar e tirar o melhor partido das várias culturas.
não sou muito fã de turismo de cidade… excepto Paris ;)
mas é interessante ver que respeitam o passado!!
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