A exploração mineral no local de São Domingos é anterior à invasão romana da Península Ibérica e consistia, sobretudo, na exploração do denominado "chapéu de ferro" que cobria a massa piritosa existente e que era composto, principalmente, por cobre, ouro e prata.
Em 1858, tem início a exploração moderna da mina, para extracção de pirites, tendo-se os trabalhos prolongado até 1965, ano do esgotamento do minério e do consequente encerramento da mina.
Em 1859, a empresa proprietária mandou construir uma linha ferroviária com cerca de 15 quilómetros até ao Pomarão, tendo na aldeia sido construídos armazéns, depósitos de minério e dois cais de embarque, onde atracavam navios que subiam o Guadiana desde a foz e, dali, partiam carregados de pirites ricas em enxofre para Vila Real de Santo António, seguindo novamente por via férrea até ao Barreiro onde, a partir de 1908, tinham como destino quase exclusivo a CUF, entretanto fundada em 1865.
4 comentários:
Muito bem! Já vi que seguiste as minhas "instruções" :)
É uma pena continuarem as coisas por recuperar. Especialmente no Pomarão. Mas é sempre um local a visitar!
É realmente uma pena não existir uma recuperação do local, mas gosto muito deste aspecto de "ruínas" que as instalações têm. No Pomarão, já podiam ter reconstuído o pontão da linha férrea que é todo em madeira, mas a coisa deve sair cara.
as minas são giras!!! a corta da mina dá umas imagens bonitas, com aqueles contrastes de cores...
e o Pomarão ainda está ao abandono? falavam em fazer lá um hotel...
Segundo as informações que recolhi, os trabalhos de extracção foram efectuados a céu aberto até aos 120 metros de profundidade, tendo depois continuado, através de poços e galerias, até aos 400 metros.
Hotel, no Pomarão, não dei por ele...
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