A mina do Lousal, situada no Concelho de Grândola, está integrada na Faixa Piritosa Ibérica, que se desenvolve desde Alcácer do Sal a noroeste, até Sevilha, a sudoeste. O principal objectivo da sua exploração foi a obtenção de enxofre, a partir de pirites, no período que decorreu entre 1900 e 1988.
A partir dos anos 30 do século passado, o Lousal começou a ser explorado de forma mais intensa, pelo facto das pirites terem adquirido uma maior importância económica, derivado da indústria de adubos SAPEC ter começado a laborar em Setúbal, em 1928, consumindo juntamente com a CUF, o minério extraído.
Hoje em dia, após quase um século de exploração mineira, o Lousal é uma localidade marcada pelos vestígios, sempre inevitáveis, do abandono deste tipo de projectos, que sustentaram em exclusivo a economia local.
7 comentários:
Não conhecia; brutal!
É impressionante. Ainda bem que estão a trabalhar na revitalização da vila em termos turísticos, aproveitando os "restos" do passado. A paisagem é estranha, mas é muito bonita. Podiam fazer o mesmo em S. Domingos.
Que bela reportagem! Não conhecia estas minas, ainda bem que fizeram este trabalho de aproveitamento.
No cucuruto da Serra da Freita, herdada da época do volfrâmio, existe uma aldeiasinha, Alto de Chãs, abandonada, com caramanchões, jardins, chalés, o pavilhão da mina e a mina propriamente dita.
Quando tinha a mania do montanhismo dormi lá meia duzia de vezes, numa altura em que as casas, mesmo abandonadas, ainda tinham mobilias.
O nosso Portugal deve estar cheio destas terras fantasma.
Sim, mas aqui parece que existem uns projectos...
já estive aqui!!! mas gosto mais da lagoa de São DOmingos: tem umas misturas de cores mais estranhas... mas não está recuperada e tem um potencial enorme!!
a reportagem está fixe...
na zona do Douro/Paiva/Freita há umas antigas zonas mineiras que estavam a ser recuperadas, se calhar essas do Alto de Chãs também estão...
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