milha náutica = 1852 m = um minuto de arco de meridiano
uma das formas de medir o mundo!
distâncias de viagens...
02 abril 2011
As salinas de Aveiro
Vista aérea das salinas Salinas ao longe
in "Aveiro e o seu Distrito" - N.º 23/25 - 1977/1978
"O Plano do Vouga" - Ferreira Jacob
15 comentários:
Voz do Vento
disse...
Outros tempos, em que o funcionalismo público e não só, unia em causas verdadeiramente públicas, numa lógica que vinha do passado, as diferentes áreas do saber, em pról de objectivos concretos, como neste caso.
Efectivamente, o Plano do Vouga vem no seguimento dos planos de fomento das décadas de 50 e 60. O que é admirável, é que mesmo a seguir à revolução e naquele período complicado, continuava-se a trabalhar tendo em vista o crescimento económico do País a médio longo prazo. Hoje em dia...
A primeira fotografia está fantástica! Quantas salinas existirão ainda?
A vista aérea parece uma daquelas fotografias de arrozais nos países asiáticos. E também gosto bastante da outra, com os montes de sal em fundo. Nunca apanhei esta fase "in loco". Neste momento, parece que o sal está a voltar a ser encarado como uma boa aposta em termos económicos. A ver vamos...
Não me parece muito, mas, talvez seja pessimismo meu. Sobretudo para o Laurus Nobilis, marinhas, em laboração, no ano passado, andaram entre as 8 e 9. Melhorará o panorama???????????????
a vista aérea é bonita... em 2009 estavam 9 salinas a operar e o número não deve ter descido dado que estão integradas num projecto grande de divulgação!!! e a área ocupada em 2009 era superior em 2 ha à de 2007... de qualquer forma muitas das salinas que não produzem sal foram adaptadas para aquicultura intensiva e extensiva!!
Pois é, há quem fale das marinhas e quem lá esteja todos os dias.... Na safra do ano passado estiveram mais marinhas activas, possivelmente fruto da falta de emprego e da crise. Mas, caros amigos, venham até à nossa (minha e vossa) Ria e levo-vos a locais espantosos, onde ainda se faz sal, onde se criam peixes de aviário, onde nada se cria (pela nossa mão) mas onde a Natureza tomou conta das motas e das cales. Levo-vos à Cale do Ouro, ao Laranjo, ao Amoroso, ao Boco (du côté de chez moi), ao Espinheiro, ao Bico, à Bestida e por aí fora. Vocês entram com a companhia e eu com os barcos e com a pinga.
Mais do que interessante. Em linguagem simples, fala-se de tudo o que é essencial! Depois empresto-te.
As fotos são, em princípio, do autor do plano, até porque ele era fotógrafo amador; no entanto, também podem ter pertencido ao arquivo dos serviços oficiais.
Com efeito, barcos e pinga já são meio caminho andado, mas uns comes também dão jeito... Obrigado pelo convite!
e digo mais: enquanto remador tive muitos colegas que eram moços de sal. aos domingos, quando havia regatas, tinhamos de nos organizar para os substituir nas marinhas, porque a safra não parava. assim, aqui o 'je', não só as conhece, como alombou muitos sabados e domingos, sobretudo na marinha de Bulhões, onde o meu saudoso Amigo Magalhães trabalhava. era rer e carregar canastras. lindo.
E ainda se fala hoje em dia de polivalência... "que eram moços de sal"... Faz sentido, mas nunca tinha visto a expressão. Acho que o João Veiga me abriu um novo capítulo de leitura!
Não gosto de usar os blogs em 'chat', mas porque quando escrevi RER, às tantas se pudesse pensar ser gralha, e não é, aqui vai o o link para uns ditos do dr Diamantino Dias, meu particular Amigo, antigo professor de educação fisica e pai de um grande Amigo meu, o Diamante:
o rer (ou raer) é daquelas que sai nas palavras cruzadas ;) "varrer o forno"!! não sabia que também se aplicava às salinas e ao sal... o "guia" é giro!!
15 comentários:
Outros tempos, em que o funcionalismo público e não só, unia em causas verdadeiramente públicas, numa lógica que vinha do passado, as diferentes áreas do saber, em pról de objectivos concretos, como neste caso.
Efectivamente, o Plano do Vouga vem no seguimento dos planos de fomento das décadas de 50 e 60. O que é admirável, é que mesmo a seguir à revolução e naquele período complicado, continuava-se a trabalhar tendo em vista o crescimento económico do País a médio longo prazo. Hoje em dia...
A primeira fotografia está fantástica! Quantas salinas existirão ainda?
A vista aérea parece uma daquelas fotografias de arrozais nos países asiáticos. E também gosto bastante da outra, com os montes de sal em fundo. Nunca apanhei esta fase "in loco". Neste momento, parece que o sal está a voltar a ser encarado como uma boa aposta em termos económicos. A ver vamos...
Não me parece muito, mas, talvez seja pessimismo meu. Sobretudo para o Laurus Nobilis, marinhas, em laboração, no ano passado, andaram entre as 8 e 9.
Melhorará o panorama???????????????
a vista aérea é bonita...
em 2009 estavam 9 salinas a operar e o número não deve ter descido dado que estão integradas num projecto grande de divulgação!!! e a área ocupada em 2009 era superior em 2 ha à de 2007...
de qualquer forma muitas das salinas que não produzem sal foram adaptadas para aquicultura intensiva e extensiva!!
Pois é, há quem fale das marinhas e quem lá esteja todos os dias....
Na safra do ano passado estiveram mais marinhas activas, possivelmente fruto da falta de emprego e da crise.
Mas, caros amigos, venham até à nossa (minha e vossa) Ria e levo-vos a locais espantosos, onde ainda se faz sal, onde se criam peixes de aviário, onde nada se cria (pela nossa mão) mas onde a Natureza tomou conta das motas e das cales.
Levo-vos à Cale do Ouro, ao Laranjo, ao Amoroso, ao Boco (du côté de chez moi), ao Espinheiro, ao Bico, à Bestida e por aí fora.
Vocês entram com a companhia e eu com os barcos e com a pinga.
eu penduro-me já!!! mas levo uns comes atrelados que só com pinga não me governo ;)
e com samos também não...
Bonita imagem das salinas a preto e branco, um local muito especial para mim!
A fotografia de cima é realmente muito bonita.
Gostava de ver este "Plano do Vouga": deve ser interessante.
Mais do que interessante. Em linguagem simples, fala-se de tudo o que é essencial! Depois empresto-te.
As fotos são, em princípio, do autor do plano, até porque ele era fotógrafo amador; no entanto, também podem ter pertencido ao arquivo dos serviços oficiais.
Com efeito, barcos e pinga já são meio caminho andado, mas uns comes também dão jeito... Obrigado pelo convite!
e digo mais:
enquanto remador tive muitos colegas que eram moços de sal.
aos domingos, quando havia regatas, tinhamos de nos organizar para os substituir nas marinhas, porque a safra não parava.
assim, aqui o 'je', não só as conhece, como alombou muitos sabados e domingos, sobretudo na marinha de Bulhões, onde o meu saudoso Amigo Magalhães trabalhava.
era rer e carregar canastras. lindo.
E ainda se fala hoje em dia de polivalência... "que eram moços de sal"... Faz sentido, mas nunca tinha visto a expressão. Acho que o João Veiga me abriu um novo capítulo de leitura!
Não gosto de usar os blogs em 'chat', mas porque quando escrevi RER, às tantas se pudesse pensar ser gralha, e não é, aqui vai o o link para uns ditos do dr Diamantino Dias, meu particular Amigo, antigo professor de educação fisica e pai de um grande Amigo meu, o Diamante:
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/diamdias/GlosMari50.htm
o rer (ou raer) é daquelas que sai nas palavras cruzadas ;) "varrer o forno"!!
não sabia que também se aplicava às salinas e ao sal...
o "guia" é giro!!
Obrigado pelo endereço.
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