que não estão à beira-mar: a água, que é 7 vezes mais salgada que a do mar, provém de uma nascente que atravessa uma profunda mina de sal-gema.
A água é distribuída nos "talhos" (compartimentos) pelos "marinheiros" (salineiros), de acordo com regras de origem ancestral: há referências às Marinhas do Sal de Rio Maior desde 1177. Até há pouco tempo a água era retirada da nascente com a ajuda de duas enormes picotas.
A melhor altura para visitar as salinas é no Verão. Agora ainda não se vêem as "pirâmides" de sal.
As salinas estão classificadas como Imóvel de Interesse Público, e localizam-se no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, que foi classificado faz hoje 30 anos.
Descubra aqui os inúmeros outros motivos de interesse neste Parque Natural, em especial os associados às suas formações cársicas: grutas, cursos de água subterrâneos, os inúmeros muros de pedra seca e as pegadas de dinossáurios.
5 comentários:
Eis um local que conheço somente de passagem... O mesmo posso dizer do Parque! Decididamente, tenho de organizar uma "expedição" ao local! Segundo me dizem, merece uma visita com tempo...
Pensava que o sal era tirado directamente da mina...
Quando só existia a EN1 passava-se lá amiúde, normalmente para fugir ao transito da dita. Nunca mais lá passei.
E é tão perto...
Acho que tens mesmo que ir lá de visita Laurus. E o Voz do Vento também, afinal estas serras são serras de ventos, sobretudo a dos Candeeiros. Minas de sal também as há em Portugal, mas penso que só em Loulé.
Eugénio, vale a pena um regresso: nas tasquinhas come-se bastante bem :)
é um sítio giro este!! e o sistema pelos vistos é engenhoso...
mas o sal parece farinha ;)
já as pegadas, é melhor mesmo irem lá ver depressa!! como agora estão a descoberto vão desaparecendo...
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