Em
meados do séc. XVIII, Lisboa teria cerca de 200 000 habitantes, sendo a 4ª
maior cidade da Europa. Este painel de azulejos do mercado da Ribeira
Velha antes do terramoto, era o local de eleição para os lisboetas comprarem o
seu peixe, as hortaliças e frutas provenientes das embarcações atracadas.
A
Praça do Rossio por volta de 1750, em que o Hospital de todos os Santos com o
seu pórtico manuelino domina o terreiro, onde passeiam aristocratas de
ambos os sexos num convívio pouco habitual para a época mas, pelos vistos, usual na capital do Império.
Mas
eis que, no dia 1 de Novembro de 1755 tudo muda, após um tremor de terra
violentíssimo que, para além de provocar o desmoronamento de uma grande parte dos
edifícios, origina inúmeros incêndios, fruto da festividade católica que se
festejava e dos milhares de velas acesas para o efeito – Dia de todos os
Santos. Como se não bastasse, cerca de 60-90 minutos depois ergue-se um
tsunami, que acaba por ser o corolário da desgraça que se abateu sobre a cidade, agora literalmente destruída!
Neste
mapa, podemos ver o que terá sido a penetração das águas na parte baixa da cidade. O
número de mortos estima-se em 40.000… foi assim que passei a minha tarde de
Domingo... a aprender e a interagir virtualmente com uma situação que,
inevitavelmente se irá repetir, embora, esperemos, com um menor impacto sobre a
cidade e as suas gentes. Aconselho vivamente uma visita: QUAKE
1 comentário:
já tenho pensado nisso... mas o tempo não estica!!! :(
fica agendado...
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