13 abril 2019

Namíbia - Cape Cross (III)

Após a visita à colónia de lobos marinhos e seguindo as indicações do mapa, fomos à procura de uma cratera existente devido à queda de um meteorito e de Welwithias, já que nesta região é possível observar, in loco, estas plantas deveras singulares. 
A cratera não a conseguimos encontrar mas, em contrapartida, depois de muitos quilómetros e pó, lá demos com as Welwithias que, segundo as lendas locais descendem de uma só planta mãe, estando todas ligadas entre si, criando assim uma espécie de alma do deserto que nunca deve ser perturbada.
A primeira planta foi descoberta a 3 de Setembro de 1859, pelo botânico e explorador austríaco Frederich A. Welwitsch, no Deserto de Moçâmedes, em Angola. 
À primeira vista parece que estamos perante um pedaço de alga morta... no entanto, é capaz de sobreviver em condições extremamente adversas, normalmente entre 1000 e 1500 anos, existindo casos registados de Welwithias com mais de 2000 anos.
A restante flora não só é muito bonita, como também está extremamente bem adaptada às condições agrestes da região, forrando o solo com um "tapete" de cores fantástico.
Uma multiplicidade de plantas rasteiras e carnudas que tornam o deserto num verdadeiro jardim, digno de ser visitado.  

2 comentários:

garina do mar disse...

ou seja… não encontraste o efeito do meteorito que matou os dinossáurios mas encontraste a "planta dinossáurio"...
é um bocado feiosa mas pronto, é emblemática!!!
as outras pequenininhas são giras...

Nautilus disse...

É sempre interessante ver que há vida no deserto. Por vezes assumindo formas bastante bizarras como as Welwithias e noutros casos quase que parecem pequenos organismos marinhos muito coloridos.